Não muito.
Declinar o direito de "julgar" os outros é coisa que remonta a Jesus. Isso não significa, no entanto, que não se possa avaliar o caráter moral das acções dos outros.
Pode-se fazer a avaliação moral de que o que alguém faz é errado (Jesus obviamente não proíbe isso), sem ter ou usar de malícia em relação a essa pessoa.
A afirmação de que eles não devem ser marginalizados está em sintonia com a abordagem da Santa Sé sobre o assunto no documento sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais (de 1986).
A afirmação de que a atração pelo mesmo sexo "não é o problema", quando compreendida corretamente, também não é novidade.
"O problema", como o Papa Francisco parece aqui entender, vai mais além do simples sentir uma tendência pecaminosa, uma tentação a que se é sujeito.
Os cristãos, como todos, têm lutado com toda a espécie de tentação em toda a história.
Obviamente, as tentações são um problema, mas se se resiste à tentação não se peca. "O problema", neste entendimento, está em ceder à tentação e em pecar ou - pior – em construir uma ideologia em volta do pecado e tentando defender o pecado.
Finalmente, a afirmação de que "eles são nossos irmãos" também não é novidade.
A atracção pelo mesmo sexo é apenas uma tentação como muitas outras, e o facto de uma pessoa sofrer esta tentação de modo nenhum a priva do estatuto de irmão em Cristo, tal como acontece com as outras tentações.
Original AQUI
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