Audiência geral de 23-V-2012 |
As declarações do mais próximo colaborador do líder da Igreja Católica foram feitas ao jornal dos bispos italianos 'Avvenire' e surgem depois de outras semelhantes, feitas pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, e do seu antecessor, o cardeal Angelo Sodano.
É o fim do silêncio numa altura em que o Papa e o Vaticano estão sob ataque devido ao escândalo das fugas de informação e a detenção do mordomo do Papa. Gängswein, que em 2003 se tornou secretário do então cardeal Joseph Ratzinger, era o superior direto de Paolo Gabriele, preso a 23 de maio na posse de correspondência confidencial de Bento XVI.
"É tempo de submeter a imagem que alguns media fazem dele [o Papa] a uma profunda revisão", disse o prelado alemão. "O Papa não é um homem político e o seu pontificado não é um projeto", mas ele "quer resgatar, em todo o seu esplendor, a grandiosidade da verdade cristã".
A sua mensagem, acrescenta Gänswein, "é simples e profunda: a fé não é um problema a resolver, mas uma dádiva a redescobrir, dia após dia". E lembra: "A fé traz alegria e plenitude: eis o que, mais do que outra coisa, caracteriza o pontificado do Papa teólogo [expressão usada para referir Bento XVI]".
Chamado a descrever o caráter do Papa, o seu mais próximo colaborador fala do seu "calor", "simplicidade" e "coragem notável".
(Fonte: DN online)
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