O desvio de documentos do Vaticano e de cartas privadas de Bento XVI esteve em análise no debate desta quarta-feira na Edição da Noite da Renascença.
O Bispo auxiliar de Lisboa considerou "triste" que este caso tenha atingido o Vaticano: "é triste que isto aconteça na igreja, mas é o seu lado humano. É bom que se perceba que no Vaticano não são todos Santos".
Para D. Nuno Brás, mais do que a imagem da Igreja, o que está em causa é uma questão de abuso de confiança por parte de alguém que não respeitou, nem soube proteger, assuntos de Estado e assuntos privados do Papa. "Tenho pena que haja alguém na Igreja que use estes estratagemas", acrescentou.
Pedro Vaz Patto, outro dos participantes no debate, considera que vivemos numa sociedade que valoriza ao extremo a questão da transparência, esquecendo que há muitas situações em que o sigilo é necessário, como o sigilo diplomático ou o segredo de justiça. Neste caso "houve uma violação clara da privacidade, e é isso que deve ser denunciado", afirmou.
"É importante que estas situações sejam denunciadas como violação deste princípio importantíssimo em democracia que é a preservação da intimidade. Foram divulgadas cartas privadas do Papa, e nenhum de nós gostaria de ver reveladas as suas cartas privadas", acrescentou.
Aura Miguel, que interveio no debate a partir de Milão, onde se encontra a acompanhar o Encontro Mundial das Famílias, considerou que o Papa foi muito corajoso ao falar do caso na audiência-geral desta quarta-feira.
Bento XVI não escondeu a tristeza que sente, mas reafirmou a confiança nos seus mais directos colaboradores, acrescentando que "não obstante a fraqueza do homem, as dificuldades e as provações, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo e o Senhor nunca deixará de oferecer a sua ajuda para ampará-la no seu caminho".
Para D. Nuno Brás, mais do que a imagem da Igreja, o que está em causa é uma questão de abuso de confiança por parte de alguém que não respeitou, nem soube proteger, assuntos de Estado e assuntos privados do Papa. "Tenho pena que haja alguém na Igreja que use estes estratagemas", acrescentou.
Pedro Vaz Patto, outro dos participantes no debate, considera que vivemos numa sociedade que valoriza ao extremo a questão da transparência, esquecendo que há muitas situações em que o sigilo é necessário, como o sigilo diplomático ou o segredo de justiça. Neste caso "houve uma violação clara da privacidade, e é isso que deve ser denunciado", afirmou.
"É importante que estas situações sejam denunciadas como violação deste princípio importantíssimo em democracia que é a preservação da intimidade. Foram divulgadas cartas privadas do Papa, e nenhum de nós gostaria de ver reveladas as suas cartas privadas", acrescentou.
Aura Miguel, que interveio no debate a partir de Milão, onde se encontra a acompanhar o Encontro Mundial das Famílias, considerou que o Papa foi muito corajoso ao falar do caso na audiência-geral desta quarta-feira.
Bento XVI não escondeu a tristeza que sente, mas reafirmou a confiança nos seus mais directos colaboradores, acrescentando que "não obstante a fraqueza do homem, as dificuldades e as provações, a Igreja é guiada pelo Espírito Santo e o Senhor nunca deixará de oferecer a sua ajuda para ampará-la no seu caminho".
(Fonte: RR online)
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