Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

S. Hilário, bispo de Poitiers, Doutor da Igreja, +367

Foi chamado "Atanásio do Ocidente" por se assemelhar ao bispo de Alexandria. São contemporâneos. Hilário nasceu no começo do século IV em Poitiers, onde morreu em 367. Tanto Hilário como Atanásio tiveram o mesmo adversário: o arianismo (heresia que negava o dogma da Santíssima Trindade). Combateram-no com as polémicas teológicas, discursos e escritos. Também Hilário, por ordem do imperador Constâncio (356), foi exilado para a Frígia.

O contacto com o Oriente foi providencial para o bispo de Poitiers: durante os cinco anos que lá permaneceu aprendeu grego, descobriu origens e a grande produção teológica dos padres orientais, recolheu farta documentação no original para escrever o livro que lhe deu o título de Doutor da Igreja (por Pio IX ): "A Trindade ou a Fé" (contra os arianos). Era o trabalho mais profundo e completo, até então, sobre o dogma principal da fé cristã. No exílio não ficou ocioso. Escreveu o opúsculo Contra Macénico, onde acusa o imperador de se ingerir nas disputas teológicas e nos negócios internos da disciplina eclesiástica. Voltando a Poitiers, o destemido bispo retomou sua obra pastoral agora ajudado pelo futuro São Martinho, bispo de Tours.

Ele nasceu no paganismo, mas desde cedo procurou as luzes da verdade nas várias filosofias, em particular no neoplatonismo que, mais tarde, muito influenciou o seu pensamento. A procura de um sentido para a vida do homem levou-o à leitura da Bíblia, onde achou a resposta que o levou a que se convertesse ao cristianismo. Nobre proprietário de terras, quando se converteu já era casado e pai de uma menina: Abre, por ele muito querida. Não muito tempo depois do seu baptismo foi proclamado bispo de sua cidade natal. Antes de ir para o exílio teve seis anos de intensos estudos e pregação. Obteve uma grande cultura teológica em defesa da ortodoxia. Humano nas vitórias e ainda mais humano e compreensivo em aceitar os bispo que, arrependidos, voltavam ao catolicismo.


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

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