O primeiro-ministro à laia de informação aos professores não colocados, afirmou ter conhecimento que Angola e o Brasil procurariam professores para as suas escolas e que esta poderia ser uma alternativa para aqueles que desejassem continuar a leccionar.
Não vale a pena ser-se honesto a julgar pelo caudal de críticas que se levantaram, incluindo o ilustre comentador televisivo ‘sabe tudo’, Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.
Lestos na crítica, mas desonestos e ignorantes na substância, pois um país que tem a mais baixa taxa de natalidade da União Europeia e uma das mais baixas de todo o mundo, não consegue repor entrada de alunos no ensino em relação aos que o terminam ou abandonam. Mas isso pouco lhes interessa, pois a maioria dos hipocritamente indignados são defensores acérrimos do aborto e de todas as políticas que conduzam ao controlo de nascimentos, pois do alto do seu básico e ignorante egoísmo, pensarão quanto menos melhor. Os sindicatos, porque pensam que assim salvaguardam-se os postos de trabalho dos mais velhos, os políticos e os comentadores, porque assim não aparecerão movimentos inorgânicos de jovens que não conseguem controlar.
Haja decoro, o primeiro-ministro apenas foi honesto, ou, se calhar, prefeririam alguém que prometesse o que não poderia cumprir, a esses sugerir-lhes-ia que emigrassem para Paris e se juntassem a quem era especialista em passes de ilusão, já aos mais radicais que fugissem para a Coreia do Norte e participassem nas exéquias do seu “querido” líder Kim-Jong-il.
João Paulo Reis
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