Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 25 de novembro de 2012

Reflexão para a Solenidade de Cristo, Rei do Universo

Jesus é Rei, mas de que modo? Seu agir e suas palavras não deixam dúvidas: o seu Reino não é como os homens entendem. Ele é um Rei diferente.

Em primeiro lugar, para tê-lo como Rei é necessário que as pessoas tenham fé e exatamente por isso estejam comprometidas com Ele. É uma adesão profunda à sua pessoa e ao seu modo de ser: pacificador, libertador, servidor a ponto de dar sua vida em favor de seus súbditos.

Ele diz-nos no versículo 37 do Evangelho de hoje: “..nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade”, e a verdade aí significa “fidelidade plena”. Portanto Jesus é Rei para nos testemunhar até o fim, através da cruz, que o amor de Deus é fiel, que é dom de vida para as pessoas. Em seguida Jesus fala: “Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”. Ser da verdade significa reconhecer a fidelidade de Deus e aderir ao serviço de proclamá-la, se necessário com o sacrifício da própria vida, como Jesus. 

A segunda leitura, tirada do Apocalipse, diz que “Jesus é a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos”. Jesus confirma a fidelidade do Pai e a sua primazia em ser o primeiro dos homens novos, da nova humanidade, descentralizada de si mesma, mas voltada para o serviço, para a luta pela dignidade do ser humano, mesmo que para isso tenha de se sacrificar.

Concluindo nossa reflexão, celebrar Jesus Cristo, Rei do Universo, não é celebrar um poder que subjuga pessoas e se faz servir, mas, pelo contrário, é celebrar um Rei que respeita e adora Deus-Pai e, por isso mesmo, coloca-se a seu serviço, no serviço do ser humano, lutando para que este seja mais fraterno, mais parecido com o próprio Deus. Ser súbdito de Cristo é deixar-se elevar à dignidade de filho de Deus, de companheiro do Rei. É deixar os andrajos de escravo e revestir-se das vestes reais da justiça, da verdade e da paz.

Rádio Vaticano na sua edição para o Brasil com adaptação de JPR

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