Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 26 de novembro de 2011

«Aparecer firmes diante do Filho do Homem»

Nós Te suplicamos Senhor, Deus de bondade, que o desenrolar do mistério da salvação, realizado para nós no Teu Filho único, não se torne motivo de condenação para nós; «não nos afastes da Tua presença» (Sl 50,13). Não tomes aversão à nossa miserável condição, mas tem compaixão de nós por causa da Tua grande piedade; «pela Tua grande misericórdia, apaga o nosso pecado» (Sl 50,3). Assim, ao comparecermos diante da Tua glória, bem longe de merecer condenação, obteremos a protecção de Teu Filho único e não seremos reprovados como maus servos. [...] Sim, Mestre e Senhor todo-poderoso, escuta a nossa súplica: «Não reconhecemos nenhum outro deus para além de Ti» (Jdt 8,19). Invocamos o Teu nome, porque Tu és «o mesmo Deus que realiza tudo em todos» (1Co 12,6) e é junto a Ti que procuramos socorro.


Senhor, «lá do alto dos céus, repara e contempla da Tua santa e gloriosa morada. Onde estão o Teu zelo e a Tua valentia?» (Is 63,15) Onde estão a Tua piedade e a Tua misericórdia infinitas? «Mas Tu és o nosso pai! Pois Abraão não nos reconhece» (Is 63,16). [...] Tu, Senhor nosso Pai, liberta-nos, porque desde a origem o Teu nome é invocado sobre nós, tal como o nome do Teu Filho único e o do Teu Espírito Santo. Por que, Senhor, nos deixas extraviar dos Teus caminhos? Por que nos abandonaste ao nosso senso próprio e nos deixaste desviar-nos? Faz com que os Teus servos voltem para Ti, Senhor, em nome da Tua santa Igreja e de todos os Teus santos dos tempos passados. [...]


Ah, se rasgasses os céus «as montanhas derreter-se-iam como cera diante do Senhor de toda a terra» (Sl 96,5). [...] Desde os tempos antigos não escutamos nem os nossos olhos contemplaram outro deus se não Tu. [...] «Tu és nosso Pai. Nós somos a argila e Tu és o oleiro. Todos nós fomos modelados pelas Tuas mãos. [...] Olha que todos nós somos o Teu povo» (Is 64,8-9).


São Máximo, o Confessor (c. 580-662), monge e teólogo
Diálogo sobre a vida ascética


(Fonte: Evangelho Quotidiano)

Sem comentários: