No pensamento do Papa Bento XVI o silencio não é apresentado simplesmente como uma forma de contraposição a uma sociedade caracterizada pelo fluxo constante e incessante da comunicação, mas como um elemento necessário de integração. De facto o silencio precisamente porque favorece a dimensão do discernimento e do aprofundamento pode ser visto como um primeiro grau de acolhimento da palavra. Portanto nenhum dualismo, mas a complementaridade de duas funções que no seu justo equilíbrio enriquecem o valor da comunicação e a tornam um elemento irrenunciável ao serviço da nova evangelização. Emerge portanto com uma certa evidencia o desejo do Santo Padre de sintonizar o tema do próximo dia mundial com a celebração do Sínodo dos Bispos que terá como tema precisamente a Nova Evangelização para a transmissão da Fé cristã.
Rádio Vaticano
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