Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Papa inicia catequeses sobre os Salmos, «livro de oração por excelência»

Nesta quarta feira Bento XVI deixou a residência pontifícia de Castelgandolfo para a audiência geral que teve lugar ao ar livre na Praça de S. Pedro, no Vaticano. No final da audiência, o Papa regressou de helicóptero a Castelgandolfo.


Bento XVI inaugurou uma série de catequeses dedicadas aos Salmos, livro bíblico “de oração por excelência”, começando pelo terceiro poema, impregnado de “profunda confiança” em Deus.


O Papa retomou o tema das audiências gerais das quartas-feiras, dedicadas à oração, durante a audiência geral desta manhã, que voltou a realizar-se na Praça de São Pedro.


O salmo três, de “lamento e súplica”, manifesta a “certeza reconfortante da fé” no meio do “sofrimento, do perigo, da incompreensão e da ofensa”, salientou Bento XVI, acrescentando que “mesmo quando parece” que Deus não interveio, então é que se manifesta (…) a realização definitiva da salvação”.


O “entrelaçar do grito humano e resposta divina” que se expressa nos nove versículos do salmo atribuído a David, o mais importante rei de Israel, manifesta “a dialética da oração” e constitui a “chave de leitura de toda a história da salvação”, assinalou o Papa, referindo-se à relação entre Deus e o ser humano.


“Bate na face dos meus inimigos e quebra os dentes dos ímpios”, pede o autor do salmo a Deus: “Atingidos na boca, não poderão mais agredir com a sua violência destrutiva e não poderão mais insinuar o mal da dúvida na presença e na ação” divina, explicou Bento XVI.


O “falar insensato e blasfemo” dos inimigos, símbolos “de tudo o que se opõe a Deus”, é “reduzido ao silêncio”, afirmou o Papa, sublinhando que nas “noites dolorosas da dúvida e nos longos dias de dor” é preciso “saber reconhecer a presença” divina.


“Da infinidade de coisas – tantas vezes duras – da vida, aprendei a elevar o coração até ao Pai do Céu, repousando no seio da sua infinita bondade, e vereis que as dores e aflições da vida vos farão menos mal”, disse o Papa na saudação em língua portuguesa.


A concluir a audiência geral das quartas-feiras, Bento XVI exortou os jovens a “saberem encontrar a cada dia o tempo” para o “diálogo com Deus”, e convidou os novos esposos a “aprenderem a rezar em conjunto, na intimidade doméstica”, para que o seu amor “seja sempre mais verdadeiro, fecundo e duradouro”.


Esta a síntese da catequese e a saudação de Bento XVI em língua portuguesa:


Queridos irmãos e irmãs,
Na «escola da oração» que temos vivido, juntos, nestas catequeses de quarta-feira, desejo hoje dar início à meditação sobre alguns dos cento e cinquenta Salmos bíblicos, que formam o livro de oração por excelência. Começamos pelo Salmo três, uma súplica cheia de confiança e consolação. No perigo, no sofrimento, na amargura, as palavras deste Salmo abrem o coração à certeza reconfortante da fé. Quem pensava que já estava perdido, pode levantar a cabeça, porque o Senhor o salva. A resposta divina, que acolhe a oração, dá ao Salmista uma segurança total. O medo da morte é vencido pela presença d’Aquele que não morre. Deus está sempre perto, mesmo nos períodos negros da vida. Mas é preciso saber reconhecer a sua presença e aceitar os seus caminhos como fez Jesus no Gólgota. E mesmo quando parece, aos olhos dos ímpios, que Deus não interveio porque deixou o Filho morrer na Cruz, então é que se manifesta, para todos os crentes, a verdadeira glória e a realização definitiva da salvação.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos, em particular para os fiéis de várias paróquias das cidades de Santo Amaro, São João del Rei e São Paulo, desejando que este Salmo três vos sirva de portal na vossa peregrinação a Roma: da infinidade de coisas – tantas vezes duras – da vida, aprendei a elevar o coração até ao Pai do Céu, repousando no seio da sua infinita bondade, e vereis que as dores e aflições da vida vos farão menos mal. Sobre todos, e extensiva aos familiares e comunidades eclesiais, desça a minha Bênção Apostólica.


Rádio Vaticano

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