Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 15 de setembro de 2012

Mestra do sacrifício escondido e silencioso

Olhemos para a Santíssima Virgem. O facto de Maria ter permanecido firme junto da Cruz, acompanhando de perto o seu Filho, foi sem dúvida uma graça especial de Deus. Mas uma graça, a que ela correspondeu com uma preparação de anos, desde o momento da Anunciação e já antes, pela completa abertura do seu coração e da sua alma às exigências divinas. As etapas do caminho de Maria, desde a casa de Nazaré à de Jerusalém, através da Cruz onde o Filho lhe confia o apóstolo João, são marcadas pela capacidade de manter um clima perseverante de recolhimento, para meditar cada acontecimento no silêncio do seu Coração, diante de Deus (cfr. Lc 2, 19-51); e para, na meditação diante de Deus, compreender também a vontade de Deus e ser capaz de a aceitar interiormente [9].

Minhas filhas e filhos, esta é a grande lição que a Igreja nos transmite nesta festa mariana. Toda a existência terrena de Nossa Senhora se consumou no desejo ardente de cumprir a Vontade divina, também quando a providência de Deus se apresentava com contornos dolorosos. E tudo fez sem queixas, com elegância humana e sobrenatural, sem chamar a atenção. Ela é, como S. Josemaria recordou tantas vezes, Mestra do sacrifício escondido e silencioso [10]. Com o seu exemplo, anima-nos a receber com amor as contrarie­dades da vida: as pequenas – que será o mais habitual – e as grandes.

[9]. Bento XVI, Discurso na Audiência geral, 14-III-2012.

[10]. S. Josemaria, Caminho, n. 509.

(D. Javier Echevarría, Prelado do Opus Dei na carta de mês de setembro de 2012)

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