Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

'DEUS, PRINCIPIO E FIM DE TODAS AS COISAS'

Afirmo logo de início que nada tenho contra a ciência, antes pelo contrário, e também que reconheço a minha incapacidade de conhecimentos para discutir, sequer minimamente, conceitos científicos com quem quer que seja, e muito menos portanto, com cientistas de fama e proveito reconhecidos.

Afirmo ainda que admiro e respeito aqueles que vivem a Fé, não deixando de estudar e promover a ciência, num “casamento” que a meu ver, sempre deveria existir.

Vem este intróito a propósito do recente livro de Stephen Hawking, (que não li e não lerei, por manifesta falta de interesse e capacidade para tais “voos” científicos), em que este, ao que nos diz a comunicação social, afirma, mais coisa menos coisa, que Deus não é necessário para a criação do universo, daí inferindo, (parece-me que mais os jornais do que o próprio cientista), pela não existência de Deus.

Confesso, (sem medo de ser apelidado de obscurantista ou qualquer outro epíteto do género), que nem uma só fímbria do meu ser, que nem a mais leve beliscadura aconteceu na minha Fé, com tais declarações.

Outros ao longo da história deste mundo “decretaram” a “morte” de Deus, com argumentos pretensamente científicos, ou apenas por razões políticas, ou por simples e puro desprezo, e no entanto Deus sempre existiu, existe e continuará a existir por todo o sempre.

Que me interessa a mim que uma pessoa sem Fé, por muito inteligente e culta que seja, afirme que Deus não existe?

Deus, porque é Deus, não é “demonstrável”, pois se assim o fosse, deixaria de ser Deus.

No entanto Deus é “sentível”, é “reconhecível”, é “identificável”, pelo modo de Se revelar ao homem e com ele agir.
Aqueles que experimentam uma verdadeira vivência da Fé, aqueles que «entram no quarto mais secreto e, fechada a porta, rezam em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, os há-de recompensar» Mt 6,6, aqueles que se desprendem de si para se dar aos outros, aqueles que praticam o «amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos», esses todos sabem bem ao que me refiro, quando digo que Deus é “sentível”, é “reconhecível”, é “identificável”.

É “sentível” na paz que nos inunda, na serenidade que nos conduz, na paciência que nos enforma, na fortaleza perante as tentações, na confiança e na esperança perante as provações.

É “reconhecível” na nossa mudança de proceder, de encarar e viver a vida, no perdão que somos capazes de dar e receber, na capacidade de amar e pedir mesmo por aqueles que não nos amam, nem nos querem bem.

É “identificável” naqueles que nos procuram e que despertam em nós sentimentos de solidariedade, naqueles que nos ajudam e aconselham, naqueles que dão testemunho de vida e assim nos exortam a acreditar, a caminhar.

Pois, dirão, mas isso não é “demonstrável” com fórmulas científicas, com equações perfeitas, com pensamentos racionais!
Pois claro que não!
Porque estamos a falar de Deus, e quando falamos de Deus nem as palavras que o homem inventou, servem e chegam para minimamente expressarmos o que experimentamos, o que sentimos, o que vivemos.

Oh, mas que argumentos tão “simplórios”, tão desprovidos de razão, de argumentação científica, dirão aqueles que querem “demonstrar” a “não existência” de Deus!

Mas a esses todos apenas posso responder na simplicidade das palavras que não são minhas, mas do próprio Deus:
«Jesus voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles disseram-lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde moras?» Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia.» Jo 1, 38-39

É que, ao longo da história da humanidade, houve muitos homens e mulheres, inteligentes, cultos, cientistas, que tiveram a coragem de perguntar a Deus onde Ele morava, e fizeram-no de coração aberto, pretendendo sinceramente saber, e Ele respondeu-lhes isso mesmo: «Vinde e vereis.»
E eles foram, viram e também ficaram com Ele!

Deus é o princípio e o fim de todas as coisas e como tal da própria ciência.
Como poderia então a ciência “demonstrar” a existência de Deus?

Deus, sendo o principio e o fim de todas as coisas é sempre o Criador primeiro e último do Universo.

E com esta afirmação tenho eu muito menos medo de errar, (pois sei por convicção profunda da minha humanidade criada por Deus, que não erro), do que Stephen Hawking, que elaborou uma teoria, que última e verdadeiramente não consegue demonstrar e é passível de erros, como alguns artigos posteriores de outros cientistas mostraram aos nossos olhos.

Se abrirmos as nossas vidas, os nossos corações à procura, à presença de Deus em nós e em todas as coisas, deixará de constituir uma preocupação a “demonstração” da existência de Deus, porque ela será uma certeza profunda da nossa humanidade, e não seremos menos inteligentes, ou cultos, ou cientistas por isso, mas sim até o seremos mais, porque a nossa inteligência, a nossa cultura, a nossa ciência passarão a ser iluminadas por Aquele que é principio e fim de todas as coisas.

Monte Real, 16 de Setembro de 2010

Joaquim Mexia Alves
http://queeaverdade.blogspot.com/2010/09/deus-principio-e-fim-de-todas-as-coisas.html

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