Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

domingo, 25 de setembro de 2011

Bento XVI na Missa em Freiburg, com apelos à unidade e à humildade, em obediência a Cristo

Neste domingo de manhã, dezenas de milhares de fiéis participaram na Missa celebrada no aeroporto turístico de Friburgo, nos arredores da cidade. Comentando o Evangelho do dia, com o caso dos dois filhos a quem o pai pedem que vão trabalhar na vinha, Bento XVI indicou o sentido da parábola: “Não são as palavras que contam, mas o agir, os atos de conversão e de fé”. O perigo é o de uma “religiosidade rotineira”, em que “Deus já não inquieta”. Ora – segundo as palavras de Jesus, traduzidas em linguagem do nosso tempo - “os fiéis rotineiros, que na Igreja já só conseguem ver o aparato, sem que o seu coração seja tocado pela fé” estão mais longe do Reino de Deus do que “agnósticos que se mantêm inquietos por causa da questão de Deus” e do que “pessoas que sofrem por causa dos nossos pecados e sentem desejo dum coração puro”. É importante que a palavra de Jesus nos “abale” a todos, considera o Papa.


“Em última análise, a renovação da Igreja só poderá realizar-se através da disponibilidade à conversão e duma fé renovada”.


Misteriosamente, por detrás dos dois filhos da parábola do Evangelho deste dia, perfila-se um terceiro filho – observou sugestivamente o Papa, referindo Jesus, “o Filho Unigénito de Deus, que aqui nos reuniu a todos”. Como tão bem exprime a Leitura aos Filipenses, em humildade e obediência, Jesus cumpriu a vontade do Pai, morreu na cruz pelos seus irmãos e irmãs e redimiu-nos da nossa soberba e obstinação”. É Jesus o ponto de referência para todos os cristãos, o critério permanente para a Igreja. “A vida cristã deve medir-se continuamente pela de Cristo: Tende entre vós os mesmos sentimentos que havia em Cristo Jesus”. “Assim como Cristo estava totalmente unido ao Pai e Lhe era obediente, assim também os seus discípulos devem obedecer a Deus e manter entre si um mesmo sentir”.


“A Igreja na Alemanha vencerá os grandes desafios do presente e do futuro e continuará a ser fermento na sociedade, se os padres, as pessoas consagradas e os leigos que acreditam em Cristo, na fidelidade à vocação específica de cada um, colaborarem em unidade; se as paróquias, as comunidades e os movimentos se apoiarem e enriquecerem mutuamente; se os baptizados e os crismados, em união com o Bispo, mantiverem alta a chama de uma fé intacta e, por ela, deixarem iluminar a riqueza dos seus conhecimentos e capacidades.
A Igreja na Alemanha continuará a ser uma bênção para a comunidade católica mundial, se permanecer fielmente unida aos Sucessores de São Pedro e dos Apóstolos, se tiver a peito de variados modos a cooperação com os países de missão e se nisto se deixar «contagiar» pela alegria na fé das jovens Igrejas.”


E o Papa concluiu, referindo outro apelo de São Paulo aos Filipenses, à humildade. “A vida cristã – sublinhou - é uma «existência-para»: um viver para o outro, um compromisso humilde a favor do próximo e do bem comum”.


“Amados fiéis, a humildade é uma virtude que hoje não goza de grande estima. Mas os discípulos do Senhor sabem que esta virtude é, por assim dizer, o óleo que torna fecundos os processos de diálogo, fácil a colaboração e cordial a unidade. Humilitas, a palavra latina donde deriva «humildade», tem a ver com humus, isto é, com a aderência à terra, à realidade. As pessoas humildes vivem com ambos os pés na terra; mas sobretudo escutam Cristo, a Palavra de Deus, que ininterruptamente renova a Igreja e cada um dos seus membros”.


Rádio Vaticano

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