Pelo menos são 3 as novidades que caracterizam
as Jornadas Mundiais da Juventude com este Papa:
os espaço de silêncio, os participantes muito jovens,
a paixão de testemunhar a fé no mundo.
as Jornadas Mundiais da Juventude com este Papa:
os espaço de silêncio, os participantes muito jovens,
a paixão de testemunhar a fé no mundo.
por Sandro Magister
[ R E S U M O ]
Roma, 24 de Agosto de 2011 – Para quem olha de fora, estas reuniões
mundiais presididas por Bento XVI têm características diferenciadoras,
que em Madrid apareceram com particular notoriedade.
mundiais presididas por Bento XVI têm características diferenciadoras,
que em Madrid apareceram com particular notoriedade.
A primeira é o silêncio. Um silêncio prolongado, intensíssimo,
que irrompe nos momentos chave, no meio de um oceano de jovens
que irrompe nos momentos chave, no meio de um oceano de jovens
que até esse momento estavam em grande festa.
A Via Sacra é um desses momentos. Outro, mais impressionante,
é o da adoração da Hóstia santa durante a vigília nocturna.
Outro ainda é o da comunhão na missa de encerramento.
é o da adoração da Hóstia santa durante a vigília nocturna.
Outro ainda é o da comunhão na missa de encerramento.
* * *
Uma segunda característica diferenciadora desta última JMJ
é a média de idades dos participantes muito baixa: 22 anos.
Isto significa que muitos deles participaram pela primeira vez.
O Papa deles é Bento XVI, não é João Paulo II, que aliás só
conheceram quando eram muito novos.
Isto significa que muitos deles participaram pela primeira vez.
O Papa deles é Bento XVI, não é João Paulo II, que aliás só
conheceram quando eram muito novos.
Eles são de uma geração muito exposta a uma cultura secularizada.
Mas são ao mesmo tempo o sinal de que as perguntas sobre Deus
e o destino último estão vivas e presentes também nesta geração.
e o destino último estão vivas e presentes também nesta geração.
* * *
Uma terceira característica diferenciadora é a projecção "ad extra"
destes jovens. A eles não lhes interessam as batalhas internas da Igreja
à procura de se modernizar ao ritmo dos tempos.
destes jovens. A eles não lhes interessam as batalhas internas da Igreja
à procura de se modernizar ao ritmo dos tempos.
Estão a anos-luz do caderno reivindicativo de certos irmãos
mais velhos na fé: exigir padres casados, mulheres sacerdotes,
comunhão aos divorciados recasados, escolha dos bispos pelo povo,
democracia na Igreja, etc., etc.
mais velhos na fé: exigir padres casados, mulheres sacerdotes,
comunhão aos divorciados recasados, escolha dos bispos pelo povo,
democracia na Igreja, etc., etc.
Para eles, isso é tudo irrelevante.
A eles basta-lhes ser católicos como o Papa Bento XVI propõe
e faz ver e perceber. Sem evasivas, sem descontos. Se foi alto o
preço que nos salvou, o sangue de Cristo, alta deve ser também a
oferta de vida dos cristãos verdadeiros.
O que mobiliza estes jovens não é a reorganização interna
da Igreja, mas a paixão de testemunhar a fé no mundo. O Papa
da Igreja, mas a paixão de testemunhar a fé no mundo. O Papa
previa usar estas palavras, mas foi impedido pelo temporal:
"Caros amigos, não tenhais medo do mundo, nem do futuro, nem da vossa fragilidade.
O Senhor concedeu-vos viver este momento da história, para que graças à vossa fé
O Senhor concedeu-vos viver este momento da história, para que graças à vossa fé
o seu Nome continue a ressoar por toda a terra"
Versão completa: http://chiesa.espresso.repubblica.it/articolo/1349141
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