Há quatro anos ofereceram-me uma imagem lindíssima, ainda que elas sejam todas lindas, de Nossa Senhora esculpida em pedra mármore que impera pela simplicidade de traço e que a faz de um bom gosto extraordinário. Foi adquirida em Ouro Preto no Brasil e ganhei-lhe uma grande afeição estando permanentemente na minha secretária de trabalho aonde me faz companhia a toda a hora, sendo que nas mãos postas pendurei uma dezena, também oferecida, adquirida em Fátima em 2000 aquando da visita do então Papa, hoje Beato João Paulo II, e benzida por este no recinto da esplanada no dia 13 de Maio.
Hoje sucedeu um percalço que me perturbou momentaneamente, pois ao limparem-me a secretária tê-la-ão deixado tombar e ficou com um pequeno golpe na zona da cabeça. De uma irritação imediata passei à oração e senti que Nossa Senhora como excelsa Mãe me apontou o caminho do amor e do perdão, como que me dizendo esquece e não te zangues com quem te limpou o teu local de trabalho. Recordei-me também do amor de São Josemaría a todas as imagens da Virgem Maria e tranquilizei-me pedindo perdão pela minha breve alteração de humor.
O dano produzido na imagem fez-me gostar mais ainda dela e lembrou-me quão frágil sou ainda nas minhas reacções humanas e fruto de toda esta situação lembrei-me do bom Pároco da Freguesia de Nossa Senhora da Porta do Céu.
JPR
1 comentário:
"Tão frágil sou ainda"... escreve o João Paulo.
Todos somos frágeis e seremos sempre frágeis.
Não é a fragilidade que é má em si, o que não é bom é não a reconhecer.
Reconhecendo-a a cada momento, e depositando-a nas mãos da Nossa Mãe ela nos tornará fortes.
Com um abraço amigo
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