- Soa-me sempre um pouco estranho quando me perguntam ...como é ser católico na política. Fico a pensar em que particularidade haverá quando comparado com ser católico no trabalho em geral ou em casa ou com os amigos ou com as pessoas com quem casualmente nos cruzamos na vida. É diferente?
- “Ser católico” contém a resposta em si mesmo: é-se católico, não se está católico num momento ou numa condição, é-se ou procura-se ser em todos os momentos e em todas as circunstâncias. E por isso só sei responder o que é para mim ser católica ou, dito de outro modo, como me sinto católica. E aqui, na política, como na Faculdade ou na advocacia ou em qualquer lado, para mim ser católica é procurar sempre pôr a render ao serviço dos outros os talentos que Deus me deu e através desse serviço, desse acolhimento, dessa atenção e preocupação, sentir o Seu perfume e viver o Seu amor.
- Não me sinto especificamente “católica na política”, procuro ser católica, da mesma maneira, em todo o lado, mas sei que estou na política porque sou católica.
- Assunção Cristas
- Deputada
- In Observatório da Cultura, n.º 14 (Novembro 2010)
Obrigado, Perdão Ajuda-me
sábado, 9 de julho de 2011
SER CATÓLICA NA POLÍTICA ... - Assunção Cristas
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1 comentário:
Pois é meu querido amigo, mas a coerência católica desta senhora, deixa muito a desejar, visto que apoia fortemente o casamento homosexual.
Votou contra por disciplina de voto, mas em entrevistas disse apoiar o tal casamento, que é absolutamente contrário à Doutrina da Igreja Católica.
Entrevista sua ao Público:
“Eu seria favorável a um casamento [entre pessoas do mesmo sexo]. O que pode parecer uma posição estranha da minha parte. Muita gente me aborda achando que sou contra; mas não sou. Curiosamente, desagradei a toda a gente. Os que concordavam comigo reclamaram, mesmo com a declaração de voto, por acharem que isso não servia de nada. E reclamaram comigo os que achavam que eu devia ser radicalmente contra e, no final, tinha feito uma declaração de voto; então, que tivesse sido contra! Fiz o que podia fazer, de acordo com a minha consciência. Dou muito valor ao contrato com o eleitorado. É mau dizer-se uma coisa e fazer-se outra. Todos cedemos um bocadinho para que fique espelhada a sensibilidade maioritária. Tenho amigos próximos que me fazem ver as coisas de outra maneira. Fazem-me perceber que são pessoas iguais a nós, com tanto desejo e expectativa de ter uma vida feliz como nós. O que digo aos meus amigos que não entendem esta minha posição é que há um caminho de felicidade que não pode ser fechado, sobretudo quando os valores dessas pessoas não comprimem os nossos. Não acho que isto seja um ataque à família ‘tradicional’.”
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/assuncao-cristas-deputada-do-pp-e-a-favor-do-casamento-gay-mas-votou-contra_1440302
Diz Assunção Cristas:
«Todos cedemos um bocadinho para que fique espelhada a sensibilidade maioritária.»
Um católico não cede na Fé e na Doutrina que professa, nem mesmo para agradar seja a quem for, nem a uma maioria.
Maria José Nogueira Pinto não cedeu um »bocadinho»
Um abraço amigo
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