Explosão no centro de Oslo e ataque a tiro na ilha de Utoeya fizeram pelo menos 91 mortos O Núncio Apostólico para a Noruega classificou os recentes atentados perpetrados no país como «atos de loucura» cometidos contra uma «comunidade pacífica, democrática e livre». “Quer estejam por trás razões de ordem pessoal ou política, são ações inacreditáveis e muito difíceis de compreender”, referiu o arcebispo Paul Tscherrig, em declarações publicadas hoje pela Rádio Vaticano. O representante da Santa Sé garantiu que “a Igreja Católica está a rezar pelas vítimas e que serão recordadas durante os serviços religiosos deste domingo”. A nação nórdica foi abalada esta sexta-feira pela explosão de uma bomba junto à sede do Governo, em Oslo, seguida de um ataque a tiro na ilha de Utoeya, levado a cabo por um homem disfarçado de polícia. Segundo o último balanço oficial das autoridades locais, esta onda de violência tirou a vida a pelo menos 91 pessoas, 84 das quais jovens que estavam na referida região insular para participarem num acampamento do Partido Trabalhista, atualmente no poder. Esta já é considerada como a maior catástrofe sofrida pela sociedade norueguesa, desde a Segunda Guerra Mundial. Apesar das forças de segurança ainda não terem apurado as razões que estão por trás das mortes, já conseguiram identificar e apreender um suspeito. Trata-se de Anders Behring Breivik, um homem de 32 anos que terá ligações à extrema-direita e que é conhecido por difundir opiniões nacionalistas e anti-muçulmanas. JCP |
(Fonte: site Agência Ecclesia)
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