Beato João Paulo II
Carta encíclica «Dominum et vivificantem», §10 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
Carta encíclica «Dominum et vivificantem», §10 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
Deus dá o Espírito sem medida
Na Sua vida íntima, Deus «é Amor» (1Jo 4,8), amor essencial, comum às três Pessoas divinas: amor pessoal é o Espírito Santo, como Espírito do Pai e do Filho. Por isso Ele «perscruta as profundezas de Deus» (1Cor 2,10), como Amor-Dom incriado. Pode dizer-se que, no Espírito Santo, a vida íntima de Deus uno e trino se torna totalmente dom, permuta de amor recíproco entre as Pessoas divinas; e ainda, que no Espírito Santo Deus «existe» à maneira de Dom. O Espírito Santo é a expressão pessoal desse doar-se, desse ser-amor. É Pessoa-Amor. É Pessoa-Dom. Temos aqui uma riqueza insondável da realidade e um aprofundamento inefável do conceito de pessoa em Deus, que só a Revelação divina nos dá a conhecer.
Ao mesmo tempo, o Espírito Santo, enquanto consubstancial ao Pai e ao Filho na divindade, é Amor e Dom (incriado) do qual deriva, como de uma fonte, [...] toda a dádiva em relação às criaturas (dom criado): a doação da existência a todas as coisas, mediante a criação; e a doação da graça aos homens, mediante toda a economia da salvação. Como escreve o Apóstolo São Paulo: «O amor de Deus foi derramado nos nossos corações por meio do Espírito Santo, que nos foi dado» (Rom 5,5).
Ao mesmo tempo, o Espírito Santo, enquanto consubstancial ao Pai e ao Filho na divindade, é Amor e Dom (incriado) do qual deriva, como de uma fonte, [...] toda a dádiva em relação às criaturas (dom criado): a doação da existência a todas as coisas, mediante a criação; e a doação da graça aos homens, mediante toda a economia da salvação. Como escreve o Apóstolo São Paulo: «O amor de Deus foi derramado nos nossos corações por meio do Espírito Santo, que nos foi dado» (Rom 5,5).
(Fonte: Evangelho Quotidiano)
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