Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Bispo de Beja denuncia tendências que «querem calar» a Igreja

Primeira missa depois da eleição de novo presidente da CEP juntou 35 prelados


O bispo de Beja denunciou hoje as correntes de pensamento que “querem calar” a Igreja Católica e remetê-la para “dentro da sacristia”.

As palavras de D. António Vitalino, recolhidas pela Agência ECCLESIA, foram proferidas na missa que abriu o terceiro dia de trabalhos da 177.ª assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), que decorre em Fátima, 130 km a norte de Lisboa.

“Temos tanto o direito como os outros de afirmar aquilo em que acreditamos”, afirmou o prelado aos jornalistas, após a eucaristia, acrescentando que a Igreja “não deve ter medo, perante as minorias, de dizer aquilo em que a maioria ainda acredita, crê e vive”.

“Temos que fazer anúncio e denúncia. Anúncio do que acreditamos, dos valores fundamentais da sociedade, justiça social, família e educação, entre outros. E quando há decisões políticas e económicas que os contrariam, temos que os denunciar e mostrar os motivos”, frisou.

Para o bispo de Beja “não basta acusar”, sendo igualmente necessário demonstrar “com argumentos, e sobretudo com posturas de verdade, justiça e amor”, que a Igreja denuncia “mais com testemunho do que com palavreado”: “Às vezes dizem-se muitas palavras mas testemunha-se pouco”, referiu.

Na primeira eucaristia em que o cardeal-patriarca participou após a sua eleição como novo presidente da CEP, o bispo de Beja sublinhou a “grande responsabilidade” dos prelados, que precisam de se “abrir à verdade”.

A “confiança de que Deus quer salvar a todos interpela-nos sobre qual é o nosso ministério”, assinalou António Vitalino na missa que contou com a participação de 35 prelados.

O também presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana referiu que no contexto de “uma profunda crise económica”, os bispos são “chamados a administrar a economia da salvação, que às vezes parece estar em crise”.

Os trabalhos da assembleia plenária da CEP decorrem até ao próximo dia 5 de Maio, altura em que tem lugar uma conferência de imprensa e é publicado o comunicado final.

RM

(Fonte: site Agência Ecclesia)

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