D. Vitalino Dantas considera ainda que os sacrifícios devem ser bem explicados aos portugueses
O Bispo de Beja pede que os trabalhadores que menos ganham sejam poupados nas medidas mais restritivas avançadas pela “troika” que está a negociar as condições do empréstimo a Portugal.
É a reacção de D. Vitalino Dantas à possibilidade de os funcionários públicos receberem os subsídios de férias e de Natal em títulos do Tesouro, como certificados de aforro.
“Nós estamos habituados, há muitos anos, a ter 14 salários e planificámos a nossa vida tendo isso em conta”, pelo que a medida “com certeza que vai ter um grande impacto”, considera, apelando a que “as restrições não afectem tanto aqueles que usufruem de salários mínimos e que não têm outras maneiras de poder subir essas prestações, sobretudo ao longo do ano”.
O também presidente da comissão episcopal da Mobilidade Humana percebe a necessidade da medida, hoje avançada pelo “Diário Económico”, mas defende que não deve ser aplicada por igual, pois há quem tenha “outros salários que dão, além da subsistência, um certo nível de vida”.
A substituição do 13º e 14º meses pode ser apenas uma das medidas que o pedido de ajuda externa vai implicar. D. Vitalino Dantas defende que os sacrifícios devem ser bem explicados aos portugueses.
“Eu creio que devíamos explicar bem aos portugueses o processo e as fases de todas estas restrições. Acho que os nossos políticos, economistas e os nossos empresários deviam, com estes empréstimos que vão ser concedidos, apontar metas de produtividade e de recuperação de maneira a que o povo não tivesse que viver assim, num futuro totalmente incerto”, defende, em declarações à Renascença.
É a reacção de D. Vitalino Dantas à possibilidade de os funcionários públicos receberem os subsídios de férias e de Natal em títulos do Tesouro, como certificados de aforro.
“Nós estamos habituados, há muitos anos, a ter 14 salários e planificámos a nossa vida tendo isso em conta”, pelo que a medida “com certeza que vai ter um grande impacto”, considera, apelando a que “as restrições não afectem tanto aqueles que usufruem de salários mínimos e que não têm outras maneiras de poder subir essas prestações, sobretudo ao longo do ano”.
O também presidente da comissão episcopal da Mobilidade Humana percebe a necessidade da medida, hoje avançada pelo “Diário Económico”, mas defende que não deve ser aplicada por igual, pois há quem tenha “outros salários que dão, além da subsistência, um certo nível de vida”.
A substituição do 13º e 14º meses pode ser apenas uma das medidas que o pedido de ajuda externa vai implicar. D. Vitalino Dantas defende que os sacrifícios devem ser bem explicados aos portugueses.
“Eu creio que devíamos explicar bem aos portugueses o processo e as fases de todas estas restrições. Acho que os nossos políticos, economistas e os nossos empresários deviam, com estes empréstimos que vão ser concedidos, apontar metas de produtividade e de recuperação de maneira a que o povo não tivesse que viver assim, num futuro totalmente incerto”, defende, em declarações à Renascença.
(Fonte: site da Rádio Renascença)
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