O cristianismo
apresenta-se hoje como uma antiga tradição carregada de antigos mandamentos,
algo que já conhecemos e que não nos diz nada de novo, uma instituição forte, uma
das grandes instituições que pesam sobre os nossos ombros. [...] Mas se
pararmos nesta impressão, não viveremos o núcleo do cristianismo, que é um
encontro sempre novo, um acontecimento graças ao qual podemos encontrar o Deus
que fala connosco, que se aproxima de nós, que se faz nosso amigo. [...] É
decisivo chegar a este ponto fundamental de um encontro pessoal com Deus, que
também hoje se faz presente e que é nosso contemporâneo. [...] Se encontrarmos
este centro essencial, compreenderemos também o restante; mas se este acontecimento
que toca o coração não se realizar, tudo o mais passará a ser como que um peso,
quase que algo absurdo.
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