O Prior da paróquia San Vicente de Sarriá, Barcelona (Espanha), Pe. Manuel Valls, lamentou o atentado contra o templo na noite do dia 22 de Março e assinalou ao grupo ACI que o fato "vai contra a própria democracia, vai contra o civismo, vai contra uma convivência cívica que crentes ou não crentes desejam e querem promover".
No dia 27 de Março um suposto grupo de feministas assumiu na página web saboteamos.info a autoria da queima da porta principal da paróquia San Vicente de Sarriá. "Embora também estivesse em nossos objectivos gerar um dano material, e assim foi, esta acção é principalmente simbólica", indicaram.
As supostas autoras afirmaram que "a igreja simboliza e representa a opressão histórica e actual sobre tudo para nós como mulheres, decidindo sobre nossos corpos e nossas vidas, nosso papel e nossos papéis nesta sociedade patriarcal. Não é coincidência que tenhamos eleito como objectivo este bairro burguês, onde tanto a instituição eclesiástica como a direita conservadora está muito presente".
Em declarações à Agência ACI Prensa no pasado dia 8 de Abril, o sacerdote condenou o ataque e recordou anteriores atentados a este e outros templos de Barcelona, que estão inspirados "nos fatos da Semana Trágica de Barcelona", que entre em 26 de Julho e 2 de Agosto de 1909 terminou na queima de igrejas e conventos pelas mãos de grupos anarquistas, que usaram a Igreja como "bode expiatório" para protestar contra a guerra do Marrocos.
"Foi uma coisa que está estudada e está documentada. Foi uma coisa muito grave, e um prelúdio também da perseguição religiosa quando estalou a Guerra Civil, que aqui na Catalunha e em Barcelona foi especialmente virulenta, quer dizer matou-se muita gente, muitos sacerdotes em toda Catalunha, muitos seculares, sem julgamentos, sem nada".
Ele acrescentou que "portanto há um autor intelectual que se serviu de, ou serviu, não sei quem". "São mulheres realmente (os autores do ataque)? Não sabemos", acrescentou o Pe. Valls.
Sobre a acção das autoridades, disse que a anterior administração, que estava nas mãos da esquerda, não parecia ter muita vontade de esclarecer os ataques; entretanto, aparentemente "o novo Conselheiro Felip Puig e o mesmo Presidente da Generalitat (Prefeitura da Catalunha) estão interessados", mas não sabe "até onde chegarão".
Depois de assinalar que falta um pouco mais de vigilância na região, o sacerdote disse à nossa agência em espanhol que os fiéis lamentaram e condenaram o atentado. "Não é nenhuma boa notícia que se queime a porta da paróquia de Sarriá, que além disso é uma paróquia das poucas abertas em Barcelona todo o dia, e muito visitada".
O Pe. Valls afirmou que não deseja "cair em uma espécie de confrontação", mas recordou que "a liberdade de expressão tem uns limites, sobre tudo quando ofende". Do mesmo modo, rejeitou que se queira acusar a Igreja de oprimir as mulheres.
"Se (estes ataques) se repetem, pois rezaremos mais, e que não percamos o senso de humor, a paciência, a cautela, a prudência, que nos mantenhamos na paz interior e a quietude que dá a oração, a liturgia e rezar também por estas pessoas, porque também o Senhor nos convida a rezar pelos que nos perseguem", finalizou.
No dia 27 de Março um suposto grupo de feministas assumiu na página web saboteamos.info a autoria da queima da porta principal da paróquia San Vicente de Sarriá. "Embora também estivesse em nossos objectivos gerar um dano material, e assim foi, esta acção é principalmente simbólica", indicaram.
As supostas autoras afirmaram que "a igreja simboliza e representa a opressão histórica e actual sobre tudo para nós como mulheres, decidindo sobre nossos corpos e nossas vidas, nosso papel e nossos papéis nesta sociedade patriarcal. Não é coincidência que tenhamos eleito como objectivo este bairro burguês, onde tanto a instituição eclesiástica como a direita conservadora está muito presente".
Em declarações à Agência ACI Prensa no pasado dia 8 de Abril, o sacerdote condenou o ataque e recordou anteriores atentados a este e outros templos de Barcelona, que estão inspirados "nos fatos da Semana Trágica de Barcelona", que entre em 26 de Julho e 2 de Agosto de 1909 terminou na queima de igrejas e conventos pelas mãos de grupos anarquistas, que usaram a Igreja como "bode expiatório" para protestar contra a guerra do Marrocos.
"Foi uma coisa que está estudada e está documentada. Foi uma coisa muito grave, e um prelúdio também da perseguição religiosa quando estalou a Guerra Civil, que aqui na Catalunha e em Barcelona foi especialmente virulenta, quer dizer matou-se muita gente, muitos sacerdotes em toda Catalunha, muitos seculares, sem julgamentos, sem nada".
Ele acrescentou que "portanto há um autor intelectual que se serviu de, ou serviu, não sei quem". "São mulheres realmente (os autores do ataque)? Não sabemos", acrescentou o Pe. Valls.
Sobre a acção das autoridades, disse que a anterior administração, que estava nas mãos da esquerda, não parecia ter muita vontade de esclarecer os ataques; entretanto, aparentemente "o novo Conselheiro Felip Puig e o mesmo Presidente da Generalitat (Prefeitura da Catalunha) estão interessados", mas não sabe "até onde chegarão".
Depois de assinalar que falta um pouco mais de vigilância na região, o sacerdote disse à nossa agência em espanhol que os fiéis lamentaram e condenaram o atentado. "Não é nenhuma boa notícia que se queime a porta da paróquia de Sarriá, que além disso é uma paróquia das poucas abertas em Barcelona todo o dia, e muito visitada".
O Pe. Valls afirmou que não deseja "cair em uma espécie de confrontação", mas recordou que "a liberdade de expressão tem uns limites, sobre tudo quando ofende". Do mesmo modo, rejeitou que se queira acusar a Igreja de oprimir as mulheres.
"Se (estes ataques) se repetem, pois rezaremos mais, e que não percamos o senso de humor, a paciência, a cautela, a prudência, que nos mantenhamos na paz interior e a quietude que dá a oração, a liturgia e rezar também por estas pessoas, porque também o Senhor nos convida a rezar pelos que nos perseguem", finalizou.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com adaptação de JPR)
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