Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Teologia/UCP: Europa está «sozinha» no ateísmo

Henrique Raposo falou de Joseph Ratzinger e da sua leitura da modernidade europeia e Graça Franco da ética na economia

A Europa está “sozinha” no ateísmo e a sua “hegemonia normativa” chegou ao fim, disse hoje em Lisboa o cientista político e cronista Henrique Raposo.

Falando nas jornadas de estudos teológicos promovidos pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), neste dia 17, Raposo apresentou uma leitura dos “sinais dos tempos” em Joseph Ratzinger, hoje o Papa Bento XVI.

No pensamento do actual Papa, segundo o cronista do Expresso, está identificado o “fim da hegemonia normativa” da “modernidade europeia”.

Ao contrário do resto do mundo, acrescentou Raposo, a Europa associou modernidade ao “secularismo”, à “morte de Deus”.

“A Europa está sozinha no ateísmo”, disse.

Para este especialista, no momento actual “acabou a tutela europeia sobre o que é legítimo, sobre o que é moderno”.

Depois de falar de uma “ilegalização de Deus”, Henrique Raposo alertou ainda para o “esquecimento do direito natural”, que apresentou como uma “predisposição ética perante o poder”, um “escândalo ético na cidade”.

“A lei positiva não é sinónimo de verdade”, indicou, acrescentando que “a imanência da história não determina o que é correcto”.

Raposo falou de uma “doença interna” na Europa, o “relativismo cultural”.

“É grave que as nossas sociedades percam o rasto dos instrumentos que possibilitaram as suas liberdades”, observou.

Graça Franco, da Rádio Renascença, falou sobre a crise económica, considerando que a mesma permitiu um “momento de tomada de consciência colectiva” sobre a necessidade de reencontrar “a ética”.

Na economia, acrescentou, “todos podem ficar a perder se, de repente, perderem a noção ética”, considerando que a transformação da actividade económica num “jogo virtual” esteve na origem de uma “catástrofe”.

Aos católicos, acrescentou a jornalista, compete “repensar as respostas a dar ao mundo”.

As jornadas, organizadas pela Faculdade de Teologia da UCP, decorrem esta quinta-feira em volta do tema genérico «Sinais dos tempos».

OC

(Fonte: site Agência Ecclesia com adaptação do subtítulo da responsabilidade de JPR)

Sem comentários: