Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Libertar-se da tirania da procriação? (agradecimento 'É o Carteiro')


Longe do mundo ideal das imagens estereotipadas, veiculadas pelos media, das mulheres hiperlibertadas que saboreiam exultantes a sua vida profissional, na vida real vamos encontrando demasiadas mulheres que, apesar do seu rotundo êxito profissional, se sentem frustradas e insatisfeitas, cansadas de imitar os modos de fazer masculinos, atadas a papéis que não lhes pertencem e que não encaixam na sua essência mais profunda.

Mulheres que apostaram em cumprir as suas funções "exactamente como um homem" e a quem a natureza, rejeitada e reprimida, quer agora facturar sob a forma de depressão, ansiedade e infelicidade.

Esta ideologia, que penetrou com enorme força nas mais elevadas instâncias políticas, provocou o desprestígio e mesmo o menosprezo das mulheres que trabalham em casa ou que cuidam dos filhos, estigmatizadas por serem consideradas pouco atraentes ou interessantes e improdutivas para a sociedade.

Tudo ao contrário daquilo que diz respeito às mulheres que renunciam à maternidade ou ao cuidado personalizado dos filhos desde os primeiros dias de vida, as quais aparecem na opinião pública como heroínas, autênticas mulheres modernas, que longe de se escravizarem
"desperdiçando o tempo" na atenção aos filhos, se entregam plenamente à sua profissão, pela qual sacrificam tudo, gesto
que as liberta e converte em paradigmas da emancipação feminina.

Na sociedade actual está profundamente enraizada a ideia de que trabalhar em casa e ser boa esposa e mãe, é um atentado contra a dignidade da mulher, coisa humilhante que a degrada, escraviza e impede de se desenvolver em plenitude.

E ainda que, para ser mulher moderna, é preciso previamente libertar-se do jugo da feminidade, em especial da maternidade, entendida como um sinal de repressão e subordinação: a tirania da procriação.
(Fonte: AQUI)

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