A violência não é bom sistema para convencer... e muito menos no apostolado.
(São Josemaría Escrivá, Sulco, 866)
Jesus morreu. É um cadáver. Aquelas mulheres santas não esperavam nada. Tinham visto como o tinham maltratado e como o tinham crucificado: presente tinham a violência daquela Paixão sofredora!
Sabiam também que os soldados guardavam o lugar, sabiam que o sepulcro estava completamente cerrado: "quem nos tirará a pedra da entrada?", perguntavam-se, porque era uma lousa enorme. No entanto..., apesar de tudo, elas vão estar com Ele.
- Olha, as dificuldades - grandes e pequenas - vêem-se imediatamente..., mas, se há amor, não se repara nesses obstáculos e procede-se com audácia, com decisão, com valentia; confessa que sentes vergonha ao contemplar a vibração, a intrepidez e a valentia dessas mulheres.
(São Josemaría Escrivá, Forja, 676)
Se meditarmos o Evangelho e ponderarmos os ensinamentos de Jesus, não confundiremos essas ordens com a coacção. Vejam como Cristo insinua sempre: se queres ser perfeito..., se alguém quer vir atrás de mim... Esse compelle intrare não implica violência física nem moral; é reflexo do ímpeto do exemplo cristão, que mostra no seu proceder a força de Deus. Vede como o Pai atrai: deleita ensinando; não impondo a necessidade. Assim atrai a Si .
Quando se respira esse ambiente de liberdade, entende-se claramente que actuar mal não é uma libertação, mas uma escravidão. Quem peca contra Deus conserva o livre arbítrio relativamente à liberdade de coacção, mas perdeu-o em relação à liberdade de culpa.
(São Josemaría Escrivá, Amigos de Deus, 37)
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