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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
A arte, dom de si para Deus
No fim de Janeiro foi inaugurada a fachada restaurada da Igreja de São Luis dos Franceses, em Roma. Uma ocasião para redescobrir essa Igreja, depois de mais de um ano de trabalhos, e de apreciar a sua beleza. Didier Repellin, arquitecto chefe dos Monumentos Históricos, explica o interesse dessa iniciativa.
Para além dos detalhes técnicos essa restauração foi ao mesmo tempo uma ocasião para estudar a arte do século XVI, os instrumentos utilizados para realizar a fachada e enfim o modo de trabalhar dos artistas que testemunha a sua fé.
“A Igreja de São Luis dos Franceses é em primeiro lugar uma obra-prima. E é por muitas razões. Antes de tudo no plano histórico é importante porque é uma igreja de todos os franceses cujo nascimento é ligado à Coroa. O seu acto de fundação remonta mais ou menos ao ano de 1478, mas a igreja em si foi construída entre 1518 e 1589”.
“Todas essas obras foram realizadas em uma época na qual tudo era finalizado à glorificação de Deus. Portanto, o artista, o escultor, o pintor doavam-se literalmente. Um aspecto esse que sempre me chamou a atenção porque justamente, depois daquela época, não se trabalhou mais pela glória de Deus mas para um particular mecenas. E daquele momento, como dizem os escultores, no primeiro doava-se, e no outro vendia-se para satisfazer. Portanto, eis, o valor de doar-se”.
(Fonte: H2O News)
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