Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Um estilo de vida

A Apple e a Google não se conformam em ser as empresas tecnológicas mais rentáveis; conseguiram configurar marcas que ultrapassaram os limites do negócio e converteram -se numa espécie de modo de vida. Para além do esquema ou do benefício do produto, ambas concorrem no ranking do mais cool. Usar um dispositivo da Apple ou acumular aplicações do Google usa-se muito mais que muitas marcas de roupa e é praticamente uma declaração de princípios.

Ambas compartilham a percepção mais complicada para qualquer marca: o sentido de pertença dos seus utilizadores. Estes fazem parte de "tribos" que se definem a si mesmas em função da sua relação com a marca. São parte de uma comunidade que compartilha, quer a sua satisfação de utilizador, quer o seu orgulho de proprietário.

Sem grandes investimentos em publicidade, os membros das tribos, os seus usuários, converteram-se nos principais "apóstolos" destas marcas. De pouco serve a opinião de técnicos, especialistas e defensores dos princípios perante a satisfação de milhões de usuários que, com o megafone da Web 2.0, conformam, de maneira quase uniforme, a opinião pública global. A pergunta é quanto durará esta lua de mel com os seus utilizadores, num contexto em que a mudança é a única que é permanente, e no qual o efeito de bola de neve pode arrastar percepções de marca, mesmo que estejam tão arreigadas como estas.

Rafael Rubio

Aceprensa

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