Missa de hoje em Glasgow (só imagem e som ambiente). Louvado seja Deus Nosso Senhor!
Milhares de fiéis saudaram o Papa, ao fim da tarde desta quinta feira à chegada a Bellahouston Park, para a primeira eucaristia em solo britânico. As previsões apontavam para a presença de 100 mil pessoas; uma expectativa que poderá ter sido atingida.
Antes da celebração, o Papa percorreu as principais artérias do Parque, saudando e benzendo os fiéis, ao som de cânticos e perante um forte colorido, das bandeiras e de lenços, usados pelas pessoas para assinalar a sua passagem.
Na homilia da Missa, o Santo Padre começou por exprimir toda a sua alegria por celebrar com os pastores e fiéis da Igreja que está na Escócia, reafirmando assim (disse) a nossa fé na palavra de Cristo e a nossa esperança nas suas promessas.
Aludindo à anterior visita papal, em 1982, Bento XVI renovou o encorajamento então deixado por João Paulo II, para que os católicos da Escócia colaborassem, “de mãos dadas”, com os outros cristãos escoceses. “Também eu vos encorajo a rezar e actuar com eles, na construção de um futuro melhor para a Escócia, assente na nossa comum herança cristã.
Saudando os representantes ecuménicos presentes, Bento XVI sublinhou que se celebram agora os 450 anos do chamado “Parlamento da Reforma”, assim como também o centésimo aniversário da Conferência Missionária Mundial de Edimburgo que é unanimemente conhecida como o início do moderno movimento ecuménico.
“Demos graças a Deus pela promessa que a compreensão e a cooperação ecuménica representam para o testemunho unido da verdade salvadora da Palavra de Deus na sociedade de hoje, em rápida transformação”.
Referindo a responsabilidade, que toca aos cristãos, de anunciarem a Palavra, e de favorecerem aquela “cultura em que esta palavra se enraíza e floresce”, o Santo Padre congratulou-se em recordar as três Universidades medievais criadas pelos Papas na Escócia, nomeadamente a de Saint Andrews, da qual se celebra agora o sexto centenário de fundação. O actual empenho da Igreja Católica da Escócia no campo da educação é para o Papa um grande sinal de esperança.
“Encorajo os católicos da Escócia – profissionais, políticos e professores - a nunca perderem de vista o facto de serem chamados a usarem ao serviço da fé os seus talentos e experiência, confrontando-se a todos os níveis com a cultura escocesa dos nossos dias”.
Perante a “ditadura do relativismo” – insistiu o Papa – é da máxima importância evangelizar a cultura:
“A evangelização da cultura é especialmente importante na nossa época, quando a ditadura do relativismo ameaça obscurecer a verdade imutável acerca da natureza do homem, do seu destino e do seu bem último. Há quem procure excluir a crença religiosa do discurso público, encerrando no domínio do privado ou, mais ainda, apresentando-a como uma ameaça à equidade e à liberdade.
Ora, na realidade, a religião é uma garantia de autêntica liberdade e respeito, levando-nos a encarar cada pessoa como um irmão ou irmã”.
Neste contexto, Bento XVI dirigiu especialmente aos leigos um apelo a uma vida coerente com a própria missão baptismal, não só sendo exemplos públicos de fé, mas também empenhando-se em promover aquela sabedoria e visão do mundo que brotam da fé.
“A sociedade de hoje precisa de vozes claras que proponham o nosso direito a viver, não numa selva de liberdades arbitrárias e auto-destrutivas, mas numa sociedade que actue a favor do autêntico bem dos cidadãos, oferecendo-lhes guia e protecção, na sua fragilidade. Não tenhais medo de assumir este serviço aos vossos irmãos e irmãs, a bem do futuro da vossa amada nação”.
Na parte final da homilia, Bento XVI deixou uma exortação aos bispos, aos padres e aos jovens. Aos Bispos da Escócia, o Papa recordou que um dos seus primeiros deveres pastorais diz precisamente respeito aos padres e à sua santificação. Como os sacerdotes são um “alter Christus” para a comunidade católica, assim o são também os bispos para os seus presbíteros.
“Queridos padres da Escócia, vós estais chamados à santidade e a servir o Povo de Deus conformando a vossa vida ao mistério da Cruz de Cristo. Pregai o Evangelho com um coração pura e uma consciência límpida. Dedicai-vos totalmente a Deus e tornar-vos-eis para os jovens luminosos exemplos de uma vida alegre, simples e santa”.
Idênticas exortações, dedicou-as o Papa aos monges e monjas, assim como aos jovens escoceses.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Saudando os representantes ecuménicos presentes, Bento XVI sublinhou que se celebram agora os 450 anos do chamado “Parlamento da Reforma”, assim como também o centésimo aniversário da Conferência Missionária Mundial de Edimburgo que é unanimemente conhecida como o início do moderno movimento ecuménico.
“Demos graças a Deus pela promessa que a compreensão e a cooperação ecuménica representam para o testemunho unido da verdade salvadora da Palavra de Deus na sociedade de hoje, em rápida transformação”.
Referindo a responsabilidade, que toca aos cristãos, de anunciarem a Palavra, e de favorecerem aquela “cultura em que esta palavra se enraíza e floresce”, o Santo Padre congratulou-se em recordar as três Universidades medievais criadas pelos Papas na Escócia, nomeadamente a de Saint Andrews, da qual se celebra agora o sexto centenário de fundação. O actual empenho da Igreja Católica da Escócia no campo da educação é para o Papa um grande sinal de esperança.
“Encorajo os católicos da Escócia – profissionais, políticos e professores - a nunca perderem de vista o facto de serem chamados a usarem ao serviço da fé os seus talentos e experiência, confrontando-se a todos os níveis com a cultura escocesa dos nossos dias”.
Perante a “ditadura do relativismo” – insistiu o Papa – é da máxima importância evangelizar a cultura:
“A evangelização da cultura é especialmente importante na nossa época, quando a ditadura do relativismo ameaça obscurecer a verdade imutável acerca da natureza do homem, do seu destino e do seu bem último. Há quem procure excluir a crença religiosa do discurso público, encerrando no domínio do privado ou, mais ainda, apresentando-a como uma ameaça à equidade e à liberdade.
Ora, na realidade, a religião é uma garantia de autêntica liberdade e respeito, levando-nos a encarar cada pessoa como um irmão ou irmã”.
Neste contexto, Bento XVI dirigiu especialmente aos leigos um apelo a uma vida coerente com a própria missão baptismal, não só sendo exemplos públicos de fé, mas também empenhando-se em promover aquela sabedoria e visão do mundo que brotam da fé.
“A sociedade de hoje precisa de vozes claras que proponham o nosso direito a viver, não numa selva de liberdades arbitrárias e auto-destrutivas, mas numa sociedade que actue a favor do autêntico bem dos cidadãos, oferecendo-lhes guia e protecção, na sua fragilidade. Não tenhais medo de assumir este serviço aos vossos irmãos e irmãs, a bem do futuro da vossa amada nação”.
Na parte final da homilia, Bento XVI deixou uma exortação aos bispos, aos padres e aos jovens. Aos Bispos da Escócia, o Papa recordou que um dos seus primeiros deveres pastorais diz precisamente respeito aos padres e à sua santificação. Como os sacerdotes são um “alter Christus” para a comunidade católica, assim o são também os bispos para os seus presbíteros.
“Queridos padres da Escócia, vós estais chamados à santidade e a servir o Povo de Deus conformando a vossa vida ao mistério da Cruz de Cristo. Pregai o Evangelho com um coração pura e uma consciência límpida. Dedicai-vos totalmente a Deus e tornar-vos-eis para os jovens luminosos exemplos de uma vida alegre, simples e santa”.
Idênticas exortações, dedicou-as o Papa aos monges e monjas, assim como aos jovens escoceses.
(Fonte: site Radio Vaticana)
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