Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Tema para reflexão

Tema: Evangelium Vitae 35 b-c

A origem divina deste espírito de vida explica a perene insatisfação que acompanha o homem, ao longo dos seus dias. Obra plasmada pelo Senhor e trazendo em si mesmo um traço indelével de Deus, o homem tende naturalmente para Ele. Quando escuta o anseio profundo do coração, não pode deixar de fazer sua esta afirmação de Santo Agostinho: «Criastes-nos para Vós, Senhor, e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Vós».
Como é eloquente aquela insatisfação que se apodera da vida do homem no Éden, quando lhe resta como única referência o mundo vegetal e animal! Somente a aparição da mulher, isto é, de um ser que é carne da sua carne e osso dos seus ossos e no qual vive igualmente o espírito de Deus Criador, pode satisfazer a exigência de diálogo interpessoal, tão vital para a existência humana. No outro, homem ou mulher, reflecte-Se o próprio Deus, abrigo definitivo e plenamente feliz de toda a pessoa.
(JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 35, b-c)

Doutrina: Santíssima Trindade 2

A invocação de Deus como "Pai" é conhecida em muitas religiões. A divindade é muitas vezes considerada "pai dos deuses e dos homens". Em Israel, Deus é chamado Pai enquanto Criador do mundo. Deus é Pai, mais ainda, em razão da Aliança, e do dom da Lei a Israel, seu "filho primogénito" (Ex 4,22). É também chamado Pai do rei de Israel. Muito particularmente Ele é "o Pai dos pobres", do órfão e da viúva que estão sob sua protecção de amor.
Jesus revelou que Deus é "Pai" num sentido inaudito: não o é somente enquanto Criador, mas é eternamente Pai em relação a seu Filho único, que só é eternamente Filho em relação a seu Pai: "Ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece O Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27).
É por isso que os apóstolos confessam Jesus como "o Verbo" que "no início estava junto de Deus" e que "é Deus" (Jo 1,1), como "a imagem do Deus invisível" (Cl 1,15), como "o resplendor de sua glória e a expressão do seu ser" (Hb 1,3).
Na esteira deles, seguindo a Tradição apostólica, a Igreja, no ano de 325, no primeiro Concílio Ecuménico de Niceia, confessou que o Filho é "consubstancial" ao Pai, isto é, um só Deus com Ele. O segundo Concílio Ecuménico, reunido em Constantinopla em 381, conservou esta expressão em sua formulação do Credo de Niceia e confessou "o Filho Único de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai".
(Catecismo da Igreja Católica, § 238, 240-242)

Festa: S. Luís Maria Grignion de Monfort

Nota Histórica

Luís Maria Grignion nasceu em Monfort, na região da Bretanha, e foi ordenado sacerdote em Paris. Nomeado missionário apostólico pelo papa Clemente XI, percorreu as regiões ocidentais de França, anunciando a Sabedoria eterna, Cristo encarnado e crucificado, e ensinando o caminho da santidade por Maria a Jesus. Para a sua obra missionária fundou várias associações religiosas de Sacerdotes, de Irmãos e, com a colaboração da bem-aventurada Maria Luísa Trichet (Maria Luísa de Jesus), associações de Irmãs. Morreu na cidade de Saint-Laurent-sur-Sèvre, diocese de Luçon, a 28 de Abril de 1716, deixando muitos escritos, principalmente sobre espiritualidade mariana.
(SNL)

Agradecimento: António Mexia Alves

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