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terça-feira, 6 de abril de 2010
Anunciar a caridade de Cristo ressuscitado, como Ele foi mensageiro do amor de Deus Pai: Bento XVI, nesta segunda de Páscoa
Vídeo em espanhol
Nesta segunda-feira de Páscoa, feriado em Itália, o Papa exortou os fiéis a “anunciar a caridade de Cristo”, como “mensageiros da sua ressurreição”. E isso seguindo os passos de Jesus, “mensageiro por excelência do amor” do Pai. Bento XVI falava ao meio-dia, antes da recitação da antífona mariana do tempo pascal, no pátio da residência de Castelgandolfo, onde se encontra para um breve período de repouso após a intensa actividade da Semana Santa.
O Pontífice partiu da expressão “segunda-feira do Anjo”, utilizada em Itália para designar este dia. Uma referência, naturalmente, ao anjo (ou anjos) de que falam os textos evangélicos da ressurreição de Jesus. São Mateus escreve: “E eis que sobreveio um grande terramoto. De facto, um anjo do Senhor desceu do céu, aproximou-se, deslocou a pedra do sepulcro e sentou-se sobre ela. O seu aspecto era semelhante ao do relâmpago e a sua veste branca como a neve”. Todos os evangelistas precisam que, quando as mulheres foram ao sepulcro, encontrando-o aberto e vazio, foi um anjo que lhes anunciou que Jesus tinha ressuscitado. Em Mateus, este mensageiro do Senhor diz-lhes: “Não tenhais medo! Sei que procurais Jesus, o crucificado. Não está aqui. Ressuscitou, como tinha dito”. E mostra-lhes o túmulo vazio, encarregando-as de levarem o anúncio aos discípulos.
Em Marcos, o anjo é descrito como “um jovem, revestido de uma veste branca”, que dá às mulheres idêntica mensagem. Lucas fala de “dois homens com vestes resplandecentes”, que recordam às mulheres que Jesus tinha preanunciado muito antes a sua morte e ressurreição. E também João fala de “dois anjos com vestes brancas”. É Maria de Magdala que os vê, quando está a chorar junto ao sepulcro, e eles lhe dizem: “Mulher, porque choras”.
Bento XVI chamou a atenção para outro significado que pode evocar o “anjo” que anuncia a ressurreição de Jesus. De facto, para além de definir os anjos, criaturas espirituais dotadas de inteligência e vontade, servidores e mensageiros de Deus, este termo é também um dos mais antigos títulos atribuídos ao próprio Jesus. Tertuliano, por exemplo, escreve que Cristo foi chamado anjo do conselho, pois “devia anunciar ao mundo o grande projecto do Pai para a restauração do homem”. “Jesus Cristo, o Filho de Deus, é “também chamado o Anjo de Deus Pai”, pois “é o Mensageiro por excelência do seu amor”.
“Caros amigos, pensemos no que Jesus ressuscitado disse aos Apóstolos: Como o Pai me mandou, também eu vos mando. E comunicou-lhes o seu Espírito Santo. Isto quer dizer que, como Jesus anunciou o amor de Deus Pai, também nós devemos ser anunciadores da caridade de Cristo:
somos mensageiros da sua ressurreição, da sua vitória sobre o mal e sobre a morte, portadores do seu amor divino”.
Embora permanecendo por natureza homens e mulheres – observou ainda o Papa – recebemos a missão de sermos “anjos”, mensageiros de Cristo. Uma missão que a todos nos é dada no Baptismo e no Crisma. E os padres, ministros de Cristo, recebem de modo especial esta missão, através do Sacramento da Ordem – lembrou Bento XVI, a concluir, evocando o Ano Sacerdotal em curso.
Nas saudações pronunciadas depois em diversas línguas, aos variados grupos de peregrinos presentes, destacamos as palavras em espanhol, encorajando a viver com alegria e coerência a fé na ressurreição, na certeza da “presença amorosa” do Ressuscitado, que “acompanha o caminho da Igreja e a sustenta nas suas dificuldades”
(Fonte: site Radio Vaticana)
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