Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sábado, 27 de março de 2010

Temas para reflexão

Estais lembrados do conto do cigano que foi confessar-se? Não passa de um conto, de uma historieta jocosa, porque da confissão não se fala nunca, além de que eu estimo muito os ciganos. Pobrezinho! Estava verdadeiramente arrependido: Padre, acuso-me de ter roubado uma corda... - pouca coisa, não é verdade? - e detrás havia uma mula, e detrás outra corda... e outra mula... E assim até vinte. Meus filhos, o mesmo se passa no nosso comportamento: mal nos concedemos a corda, vem o resto, vem uma arreata de más inclinações, de misérias que aviltam e envergonham.
(S. JOSEMARIA, Amigos de Deus, 15)

COMENTÁRIO:

“Não disse isto por si mesmo; mas, como era Sumo-sacerdote naquele ano, profetizou” quer-me parecer que, na verdade não existiu uma decisão concertada entre os judeus, de dar a morte a Jesus. Por inspiração divina – profetizou – o Sumo-sacerdote, limitou-se a indicar o que iria a acontecer. A esta luz, compreende-se que a Igreja, nomeadamente na pessoa de João Paulo II, tenha pedido desculpa aos judeus por tantos séculos de julgamento da humanidade como os “assassinos” de Cristo. Eles terão sido os instrumentos mas não os verdadeiros culpados, talvez por isso, Jesus pediu ao Pai que lhes perdoasse porque não “sabiam o que faziam”. O drama da Paixão do Senhor com a qual nos redimiu e, definitivamente, salvou, tem muito ainda por revelar, não obstante os dois milénios que já passaram, sempre se encontram coisas novas, ou melhor, se vê e entende de outra forma, aquilo que durante tanto tempo pareceu evidente. (AMA, comentário a Jo 11, 45-57, 2009.04.04)

TEMA: Política e serviço

Uma política para a pessoa e para a sociedade encontra o seu critério básico na consecução do bem comum como bem de todos os homens e de todo o homem.
Além disso, uma politica para a pessoa e para a sociedade encontra o seu rumo constante na promoção e defesa da justiça, entendida como «virtude» na qual todos devem ser educados, e como «força» moral que sustenta o empenho em favorecer os direitos e deveres de cada um sobre a base da dignidade pessoal do ser humano.
No exercício do poder político é fundamental aquele espírito de serviço que, unido à necessária competência e eficiência, é o único capaz de tornar «transparente» ou «limpa» a actividade dos homens políticos, como justamente, além do mais, as pessoas exigem. Isto urge a uma luta aberta contra algumas tentações, e a sua decidia superação, como recurso à deslealdade e à mentira, o desbaratar da fazenda pública para que redunde em proveito de uns poucos e com intenção de criar uma massa de gente dependente, o uso de meios equívocos ou ilícitos para conquistar, manter e aumentar o poder a qualquer preço. (JOÃO PAULO II, Exortação Apostólica Christifideles Laici, 30.12.1988, nr. 42)

Doutrina: Vida humana (Evangelium Vitae 21)

É sobretudo o problema da dor, o que mais pressiona a fé e a põe à prova. Como não identificar o gemido universal do homem na meditação do Livro de Job? O inocente esmagado pelo sofrimento é compreensivelmente levado a interrogar-se: «Por que razão foi concedida a luz ao infeliz, e a vida àquele cuja alma está desconsolada, os quais esperam a morte sem que ela venha e a procuram com mais ardor que um tesouro?». Mas, mesmo na escuridão mais densa, a fé encaminha para o reconhecimento confiante e adorador do «mistério»: «Sei que podes tudo e que nada Te é impossível». (JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 31)

Agradecimento: António Mexia Alves

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