Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Temas para reflexão

Jesus veio para perdoar. Ele é o Redentor, o Reconciliador. E não perdoa só uma vez; nem perdoa à humanidade abstracta, no seu conjunto. Perdoa-nos a cada um de nós, tantas vezes quantas, arrependidos, nos aproximamos d’Ele (...). Perdoa-nos e regenera-nos: abre-nos de novo as portas da graça, para que possamos – esperançadamente – prosseguir o nosso caminho.
(G. REDONDO, Razón de la esperanza, EUNSA, Pamplona 1977, pg. 80)

Meditação:

E se o Senhor me fizesse esta pergunta a mim? “Porque atiras essa pedra, acaso não tens nenhum pecado?”
Ai, meu Jesus, quantas pedras atiro aos outros, como sou rápido e eficaz a fazer juízos, conceitos, críticas e reparos! Com que direito, vejo agora, o faço? Em nome de que justiça? «Noverim me! Oh Deus, que me conheces perfeitamente tal como sou, ajuda-me a conhecer-me a mim mesmo (…) (AMA, orações diárias, Penaferrim, 1992).» (AMA, meditação sobre Jo 8, 1-11, 2010.02.10)

Tema: Perdão

Às vezes, quando um homem comete um delito, alguns dos que foram seus amigos afirmam não o conhecer, para não pôr em cheque a sua própria honradez. E se um amigo verdadeiro se atreve a ajudar o delinquente, fá-lo sempre deixando claro que não teve nada a ver com o delito do seu amigo. O Senhor, ao contrário, apresenta-Se a ajudar-nos, delinquentes e pecadores, chamando-nos amigos, Seus irmãos, Seus filhos, chamando-nos até membros do Seu corpo, unidos com Ele; e proclama-o em alta voz diante do tribunal da justiça divina. Roga que sejamos perdoados, negoceia a nossa absolvição, entrega-Se Ele mesmo como malfeitor para pagar a nossa pena. (Luís DE LA PALMA, A Paixão do Senhor, Éfeso, 1991, pg. 72-73)

Doutrina: Vida humana (Evangelium Vitae 16)

Sempre no mesmo horizonte cultural, o corpo deixa de ser visto como realidade tipicamente pessoal, sinal e lugar da relação com os outros, com Deus e com o mundo. Fica reduzido à dimensão puramente material: é um simples complexo de órgãos, funções e energias, que há-de ser usado segundo critérios de mero prazer e eficiência. Consequentemente, também a sexualidade fica despersonalizada e instrumentalizada: em lugar de ser sinal, lugar e linguagem do amor, ou seja, do dom de si e do acolhimento do outro na riqueza global da pessoa, torna-se cada vez mais ocasião e instrumento de afirmação do próprio eu e de satisfação egoísta dos próprios desejos e instintos. Deste modo se deforma e falsifica o conteúdo original da sexualidade humana, e os seus dois significados — unitivo e procriativo —, inerentes à própria natureza do acto conjugal, acabam artificialmente separados: assim a união é atraiçoada e a fecundidade fica sujeita ao arbítrio do homem e da mulher. A geração torna-se, então, o "inimigo" a evitar no exercício da sexualidade: se aceite, é-o apenas porque exprime o próprio desejo ou mesmo a determinação de ter o filho "a todo o custo", e não já porque significa total acolhimento do outro e, por conseguinte, abertura à riqueza de vida que o filho é portador. (JOÃO PAULO II, Evangelium vitae, 23 d)

Agradecimento: António Mexia Alves

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