A organização "Espanha Educa em Liberdade" denunciou esta quinta-feira a existência de programas de "educação sexual" patrocinados pelo governo socialista que propõe a crianças e adolescentes a promiscuidade e as perversões sexuais.
A organização deu a conhecer o "jogo interactivo" elaborado por Cruz Vermelha Juventude, recomendado pelo Ministério de Educação e financiado pelo Ministério de Saúde dirigido a jovens de 15 anos.
O jogo "educativo" proposto aos jovens mostra o que se supõe ser uma festa normal na qual as crianças se encontram e depois de um momento são incitados a "conhecer-se" um pouco mais "num lugar íntimo" mas com preservativo. Logo, seguindo com o jogo interactivo, o menino ou a garota deve escolher casal, de diferente sexo ou do mesmo sexo, e seleccionar as opções de "relações sexuais": beijos, masturbação, sexo oral, carícias, uso/intercâmbio de brinquedos sexuais e sexo anal, nas quais é necessário ou não utilizar preservativo.
Imaculada López, porta-voz da Espanha Educa em Liberdade, assinalou que "este modelo de sexualidade já é muito conhecido".
"A questão é que este modelo, a partir do próximo ano lectivo, já não vai ser opcional mas obrigatório a partir dos 11 anos. Entretanto ninguém perguntou aos pais se querem educar a seus filhos neste modelo de sexualidade de ‘usar e jogar fora’ no qual o desenvolvimento da personalidade, os sentimentos e a responsabilidade não contam para nada", acrescentam.
López denunciou também o "ataque contínuo" que dos poderes públicos se faz à liberdade de educação "assim, como já vem sendo habitual da imposição da Educação para a Cidadania, o governo volta a adoptar um papel que não lhe corresponde e rouba outra vez aos pais nosso papel de primeiros educadores de nossos filhos, saltando sem nenhum pudor sobre o direito que temos a educar os nossos filhos segundo nossas próprias convicções".
Espanha Educa em Liberdade assinou, conjuntamente com outras 150 entidades, o Manifesto pela Liberdade de Educação, ao qual já se aderiram milhares de pessoas. Neste documento, esta Federação de pais reivindica o direito dos pais a decidirem a educação sexual de seus filhos, opondo-se à imposição da Lei de Saúde Sexual e Reprodutiva nos centros escolares.
Por isso, solicitaram a retirada do aspecto educativo desta lei que, "invocando falsos direitos, invade a intimidade das crianças e impõe sobre eles um modelo de sexualidade como o que aparece neste jogo", conclui López.
(Fonte: ‘ACI Digital’ com edição de JPR)
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