Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Massacrados no Iraque

Mazen, Ishoa, Muklos, Basem, Metoká, Adnan, Zayia… São nomes próprios de católicos iraquianos. Todos mortos, inocentes. Estes e muitos outros nomes caem no esquecimento e na indiferença do mundo ocidental.

Está em curso um massacre contra os cristãos no Iraque – presentes naquela terra há dois mil anos – e ninguém reage. Imagino as vozes que se levantariam, caso se tratasse de uma perseguição sistemática deste tipo contra muçulmanos ou judeus…

Houve, aliás, mais barulho mediático contra a destruição de estátuas budistas pelos talibãs do que pela morte de seres humanos, pelo simples facto de serem cristãos.

O Papa e a Santa Sé uniram-se aos bispos iraquianos a pedir uma intervenção internacional para que esta violência chegue ao fim.

A minha reflexão de hoje poderia acabar aqui, que já dava que pensar. Mas há outro aspecto, ainda mais espantoso, que também se passa no Iraque: é o facto de os cristãos – ao contrário dos sunitas e xiitas – não fazerem represálias.

Como explica o arcebispo armeno em Bagdad: “Condenamos os actos de violência, mas devemos ser 'bons samaritanos' e cumprir actos de bondade para com todos, sem distinção étnica ou religiosa".

E é nestes tempos terríveis que nos recordamos das palavras de Nosso Senhor: “Não tenhas medo de quem te mata o corpo, uma vez que não se pode matar a alma!”.

Aura Miguel

(Fonte: site Rádio Renascença)

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