Obrigado, Perdão Ajuda-me

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As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

terça-feira, 23 de março de 2010

Bispo de Beja comenta escândalos de pedofilia

D. António Vitalino pede «atitude de verdade» e lembra que têm sido tomadas medidas a este respeito

D. António Vitalino lamentou os casos de pedofilia que envolvem membros do clero, pedindo “uma atitude de verdade, de fidelidade a Cristo e ao seu Evangelho”.

“Ultimamente a pedofilia voltou a estar na ordem do dia, trazendo para a ribalta da praça pública os padres e a Igreja, não apenas noutros países, mas também em Portugal, embora aqui ainda só com números reduzidos de indiciados”, assinala o Bispo de Beja, na sua nota semanal para a “Rádio Pax”.

Após defender uma postura de “profunda humildade” perante esta situação, o prelado lembra que a posição da Igreja “está bem expressa no seu Código de Direito Canónico, que reserva este pecado à Santa Sé”.

A este respeito, frisa, estão previstas “penas severas”,que podem ir “da suspensão do exercício até à expulsão do estado clerical, ao mesmo tempo que propõe medidas de defesa, justiça e ajuda às vítimas, exortando-as mesmo a denunciar isso nos tribunais civis”.

“É precisamente isso que já levou mesmo à demissão de alguns bispos pelo desleixo em aplicar essas medidas, à suspensão do exercício das ordens de clérigos suspeitos, à expulsão do estado clerical de prevaricadores confirmados e à ajuda psicológica, espiritual e financeira às vítimas”, sublinha D. António Vitalino.

O Bispo de Beja destaca as recomendações da carta do Papa Bento XVI à Igreja da Irlanda, que considera “exigentes e claras, mas também encorajadoras para a vida da Igreja, cuja missão continua a ser actual, apesar dos pecados de alguns dos seus membros”.

“Oxalá estes princípios se aplicassem também na justiça dos homens, em que os poderosos muitas vezes saem incólumes e as vítimas mais humilhadas. Mas os males de uns não justificam os dos outros”, conclui.

(Fonte: site Agência Ecclesia)

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