Este texto pretende ser um tributo à minha mulher na data em que decorre o quadragésimo aniversário do nosso casamento pelo civil, já que o Senhor concedeu-me a grande felicidade de o concretizar perante Ele, bastante mais tarde, em 2006, não para celebrar qualquer data socialmente reconhecida, mas por profunda convicção e amor a Ele e à minha mulher.
Éramos crianças com dezassete anos, a nossa primeira filha nasceu a 12 de Dezembro desse mesmo ano, 1970, mas a minha mulher sempre foi o pilar da nossa família, só a sua excepcional bondade, amor e sentido de serviço aos filhos e à família permitiu manter o barco a navegar à tona de água.
Tudo suportou e carregou às costas, os meus disparates, as minhas infidelidades e infantilidades, a educação dos nossos dois filhos. Os primeiros vinte anos foram-lhe certamente muito difíceis de arcar com, os últimos dez também não lhe foram fáceis de suplantar devido às minhas dificuldades de saúde, só a sua extraordinária firmeza de carácter lhe terá permitido tudo suportar e tocar o barco para a frente.
A minha gratidão é enorme e estas palavras não conseguem transmitir a real dimensão da mesma e que vai no meu coração, mas esta também não poderia deixar de estar totalmente virada para o Senhor, para Nossa Senhora e para o meu Anjo da Guarda, pois na sua infinita bondade concederam-me o privilégio de ter como mulher uma Grande Senhora e sempre protegeram a nossa família.
Meu amor, se leres este texto, deixo-te aqui renovado o meu agradecimento e a expressão do grande amor e amizade que tenho por ti. Amo-te muitíssimo! Louvado seja Deus Nosso Senhor!
JPR
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