Vai ser criado um grupo de capelães e assistentes espirituais especializados para intervir no acompanhamento espiritual e religioso as populações afectadas por tragédias de grandes dimensões.
Este grupo vai estar disponível para se deslocar “a qualquer ponto do território nacional que seja atingido por tragédias de grande dimensão”, onde as circunstâncias trágicas fazem emergir “interrogações existenciais” e exigem “um acompanhamento específico deste tipo”.
A decisão foi tomada na V Assembleia Nacional de Capelães e Assistentes Espirituais Hospitalares, que decorreu em Fátima, na passada quinta feira Quinta-feira. Os participantes, provenientes de todas as dioceses da Igreja em Portugal, com excepção do Funchal, manifestaram a sua solidariedade com os madeirenses, nomeadamente, “com os seus colegas capelães e assistentes espirituais, neste momento particularmente difícil da sua missão no seio das instituições de saúde do arquipélago atingido pelo desastre”, manifesta um comunicado.
“Sabemos quanto o sofrimento das pessoas nestas situações exige dos agentes de assistência espiritual e religiosa hospitalar, interlocutores das interrogações últimas suscitadas pela tragédia”.
Os capelães e assistentes espirituais indicam que acontecimentos semelhantes ao que aconteceu na Ilha da Madeira mostram a “absoluta necessidade da existência de serviços de assistência espiritual e religiosa nos hospitais, lugares em que desemboca o drama da fragilidade humana, quando a Natureza se manifesta violentamente”.
A Ilha da Madeira foi assolada por chuvas no passado fim-de-semana que causaram prejuízos que ascendem a mais de mil milhões de euros e, até ao momento, 41 vítimas mortais confirmadas.
(Fonte: site Radio Vaticana)
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