Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

10 ANOS...

Neste mês de Novembro (2007) que agora vai começar, passarão 10 anos que participei pela primeira vez numa Assembleia do Renovamento Carismático Católico, em Fátima, facto que mudou totalmente a minha vida, ou melhor, que confirmou e deu rumo à mudança, muito tímida então, que estava a acontecer em mim.
Depois de muito pensar e colocar nas mãos de Deus o que pretendia fazer, já não tive mais dúvidas em concretizar o que vinha ao meu coração: Dar testemunho do que nestes 10 anos se passou, bem como o que me levou ao inicio destes anos de conversão, nunca acabada.
Sei que vou expor-me, que vou expor partes da minha vida, mas sei também que o testemunho das maravilhas que o Senhor opera em nós, é uma das missões das nossas vidas de cristãos.
Para que ninguém diga que é tarde e já não vale a pena a conversão, para que ninguém pense que foram tantos os erros que já não têm perdão.
Deus é infinitamente maior que o tempo, (pois para Ele é sempre hoje), e o Seu perdão não tem limites!
Acredito que junto dEle, na glória eterna, estarão muitos que na nossa concepção humana pensaríamos condenados, mas que na última hora, tocados pelo infinito amor de Deus se arrependeram e alcançaram a graça da salvação.
Não contarei, obviamente, pormenores, até porque envolvem terceiros, aos quais me sinto obrigado a proteger a sua intimidade.
Darei sim uma ideia geral do que foi, era e é a minha vida, para que possam comigo e sobretudo com Ele alegrar-se, pela ovelha perdida que foi encontrada e regressou ao redil.
Assim, e durante este mês de Novembro, darei a conhecer o que aqui me proponho, bem como, cartas e “escritos” que nestes anos marcaram a minha vida.

«Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado.» Lc 15, 32

ESCLARECIMENTO...

Em mails e comentários, preocupam-se algumas amigas e amigos que ganhei nestes espaços dos blogues, com o testemunho de vida que me proponho dar.
Do fundo do coração: Obrigado!
Sinto-vos tão perto, (e nem sequer vos conheço pessoalmente), que só posso dar graças a Deus por vós.
Deus fala-nos de muitas maneiras e uma delas é com certeza, através das pessoas que vão passando nas nossas vidas, muito especialmente as amigas, os amigos, que por nós se interessam, que nos protegem, que connosco se preocupam.
Se nunca foi minha intenção expor a minha vida passada, (com tudo o que ela teve de “inenarrável”), pensava no entanto revelar certas coisas, (para dar mais força ao testemunho, julgava eu), o que já não farei, porque vos ouvi, porque vos escutei, porque acredito que o Senhor me quis alertar e encaminhar servindo-se de vós.
Que bondoso e grande é este Deus que se serve de nós para nos ajudarmos mutuamente a conhecê-Lo melhor, para melhor O amarmos.
Este testemunho, que irá sendo escrito à medida que for sentido no meu coração, basear-se-á sobretudo no caminho do encontro pessoal com Cristo e tudo aquilo que Ele foi mudando na minha vida.
Faço-o porque me lembro de alguns testemunhos que ouvi e me ajudaram a caminhar, me deram forças para acreditar.
Faço-o, colocando-o nas mãos de Deus, para que Ele, dele se sirva, tocando os corações que quiser tocar, ou se deixarem tocar.
Faço-o para que aqueles que já não acreditam, saibam que há sempre tempo para acreditar.
Faço-o para que aqueles que apenas praticam o preceito, a prática religiosa, possam perceber que estão a perder um manancial de graças que o Senhor derrama naqueles que para além de praticar, procuram viver a fé no seu dia a dia e em tudo.
Faço-o, em último lugar, porque sinto que o devo fazer agora.
Nada é meu, porque tudo pertence ao Senhor da vida.
Reconciliado com o meu passado, (que assumo com alegria no Seu perdão), agradeço-o a Deus, entendendo-o como uma “escola” que Ele permitiu na minha vida, para melhor perceber que sem Ele a vida não tem sentido.
Que não haja orgulho em mim, mas apenas vontade de O servir, disponibilizando-me para os outros.

Joaquim Mexia Alves
http://www.queeaverdade.blogspot.com/

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