«Mas quero sublinhar aqui a importância da comunhão eclesial, da comunhão dos nossos presbitérios, da comunhão com os Pastores e o seu Magistério, a comunhão com o Santo Padre, sucessor de Pedro, para contribuirmos solidamente para esse novo rosto de Igreja. Enquanto houver alguns, bispos e padres, que se consideram com o direito de decidir pela sua cabeça, os caminhos de pastoral, o sentido da existência moral, a maneira de celebrar, estamos a fragilizar a proposta cristã, num mundo que saberá aproveitar, com os seus critérios, as nossas divisões. A Igreja é hoje um todo global, perante um mundo globalizado. A sua proposta é um desafio gigantesco, exigente, incompreendido, contestado, rejeitado. A Igreja tem na sua unidade a sua força, a sua voz é uníssona porque é expressão de uma comunhão, porventura sofrida, mas grandiosa. O futuro da Igreja, neste mundo em que vivemos, ultrapassa as capacidades de visão e de decisão de cada um de nós.»
D. José Policarpo aos Sacerdotes de Portugal reunidos em Fátima
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