Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Comentário ao Evangelho do dia feito por:

Santo Ambrósio (c. 340-397), Bispo de Milão e Doutor da Igreja

O sol da justiça: a Nova Lei no Templo

Uma mulher culpada de adultério é levada pelos escribas e pelos fariseus à presença do Senhor Jesus. Eles formulam a acusação como traidores, de tal maneira que, se Jesus a absolver, dará a ideia de estar a violar a Lei; se a condenar, dará a impressão de ter alterado a razão da Sua vinda, porque Ele veio para perdoar os pecados de todos. [...]

Enquanto eles falavam, Jesus, de cabeça baixa, escrevia na terra com um dedo. Vendo que eles esperavam uma resposta, levantou a cabeça e disse: «Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra!» Haverá coisa mais divina que este veredicto?: aquele que estiver sem pecado que castigue o pecador. Com efeito, como se pode tolerar que um homem condene o pecado de outro quando desculpa o seu próprio pecado? Não é certo que este se condena ainda mais, ao condenar noutro o pecado que ele próprio comete?

Jesus falou assim e escrevia no chão. Por que o faria? Era como se dissesse: «Por que vês o argueiro que está no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?» (Lc 6, 41). Ele escrevia no chão com o mesmo dedo com que havia redigido a Lei (Ex 31, 18). Os pecadores serão inscritos na terra e os justos no céu, como Jesus disse aos discípulos: «Alegrai-vos por estarem os vossos nomes escritos nos céus» (Lc 10, 20).

Ao ouvirem Jesus, os fariseus «foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos». [...] O evangelista tem razão em afirmar que eles saíram, pois estes homens não queriam estar com Cristo. Aquilo que se encontra no exterior do Templo é terra; no interior encontram-se os mistérios. É que o que eles procuravam nos ensinamentos divinos eram as folhas, não eram os frutos das árvores; eles viviam à sombra da Lei, e por isso não eram capazes de ver o sol da justiça (Mal 3, 20).

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