Para todas as pessoas de boa vontade e para os católicos, em particular, a visita de um Papa ao nosso país é sempre motivo de alegria e esperança.
Por isso, a deslocação de Bento XVI a Portugal no próximo ano, presidindo às celebrações de 13 de Maio em Fátima, só pode ser considerada uma excelente notícia.
Num mundo bipolar, em que sistemas políticos e económicos de sinal contrário têm procurado negar a presença de Deus, substituindo-a pelo Estado totalitário ou pelo consumismo doentio, Bento XVI é uma personalidade rica de valores, cujo magistério tem surpreendido até vozes mais críticas.
A guerra, a miséria, os desequilíbrios sociais, os atentados à vida e à dignidade humana têm merecido forte repúdio do Papa que simultaneamente revela grande capacidade de diálogo: dentro e fora da Igreja, mas também com o mundo político, social ou científico. Dialogando, mas sem nunca esconder a visão da Igreja sobre o Homem e sobre as circunstâncias que o rodeiam.
Deste modo, para os crentes e também para aqueles que procuram a Fé, a visita de Bento XVI a Portugal poderá ser uma oportunidade de encontro e de profunda reflexão sobre o sentido da vida.
Oportunidade que os portugueses não podem desperdiçar e que os católicos não podem deixar de sentir como uma grande interpelação.
(Fonte: ‘Página 1’ edição de 25.09.2009)
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