O modo de celebrar a liturgia é uma das principais preocupações do actual Papa. Este artigo é mais uma prova disso.
Não é por falta de indicações que a liturgia é mal celebrada. O problema começa pela necessidade de se evitar o "achismo" (Eu acho que é assim, eu acho que é assado). E isso implica ter tempo para ler, para estudar, para ir aos documentos. Tudo o que se pode fazer de mal na liturgia está documentado e tem antídoto certo. Basta ler (e uma leitura deste documento torna-se obrigatória).
O segundo factor a evitar é a sensação que, quem celebra, é dono da liturgia. Não somos donos, mas sim administradores. E quem administra, deveria administrar segundo as regras de quem decide. É verdade que o administrador tem sempre um âmbito de decisão bastante grande. Mas dentro das balizas que, quem decide, determina.
Por fim, celebrar bem exige sempre esforço: é necessário preparar, prevenir, dedicar tempo a ler as rubricas, a formar quem vem participar. Mas isso só faz sentido quando se faz por amor: por amor a Deus e por amor à Igreja.
Por isso, razão tem Andrea Tornielli: o Papa deseja que as mudanças na liturgia comecem na base. Isso só será possível se houver mudanças na formação dos candidatos ao sacerdócio, melhorando o seu conhecimento e amor à liturgia. E esse amor não se aprende nos livros. Aprende-se vivendo.
Publicada por JP em 8/22/2009 11:24:00 AM
Fonte: Blogue “Ubi caritas” AQUI
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