Ele há dias em que “acordamos com os pés de fora”, em que parece que”todos nos devem e ninguém nos paga”.
Começamos por ter tido uma noite mal dormida, não tomámos o medicamento que deveríamos ter tomado à hora certa, no átrio do Templo aonde buscamos refúgio para estar com Ele e Lhe oferecermos as nossas desavenças connosco próprios faz-se barulho impeditivo da concentração de quem já entrou “mal-humorado”, em que à saída do Confessionário temos a consciência que fomos secos e vagos, em que uma senhora resolve atender e falar ao telemóvel num local que deveria ser exclusivamente de oração e culto, em que um vizinho resolve deixar um saco de lixo em local que a tal não se destina, em que um site de referência escreve à exaustão a contracção da preposição ‘a’ + o artigo definido ‘a’ com acento agudo quando deveria ser grave, etc., etc., e de quem é a culpa… minha é claro, que apesar de não haver exteriorizado o meu estado de espírito, nem tratado objectivamente mal ninguém do ponto de vista humano, ofendi o Senhor porque não abandonei de imediato as minhas desventuras no Seu misericordioso amor, sabendo ‘ab initio’ que só Ele e a Sua Santíssima Mãe me poderiam socorrer e consolar, em suma ser aquilo que sempre foram, o meu Porto de Abrigo.
Perguntar-me-ão, por que raio expõe de uma forma tão aberta algo que é tão pessoal, responder-vos-ei que o meu único intuito é louvá-Lo, bom como à Virgem Santíssima e transmitir, que realmente nas nossas comezinhas atribulações é em Jesus Cristo Nosso Senhor e em Nossa Senhora que encontramos a verdadeira Paz, Caridade e Amor.
(JPR)
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