Missa da Assunção em Castelgandolfo. Presente o irmão Mons. Georg Ratzinger
A “vida do homem na terra” é “um caminho que se percorre constantemente na tensão de luta entre o dragão e a Senhora, entre o bem e o mal”: palavras do Papa celebrando a Santa Missa em Castelgandolfo por ocasião da Solenidade religiosa da Assunção de Nossa Senhora ao Céu. “Esta – prosseguiu Bento XVI - é a história humana, num mar frequentemente borrascoso no qual Maria é a estrela que nos leva até Jesus, sós levantados por cima das trevas da história, e dá-nos a esperança de que temos a necessecidade: que Deus venceu e, através do baptismo, entrámos nesta vitória, não sucumbimos, Deus ajuda-nos, guia-nos.
Concelebraram com o Papa o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone e o Bispo de Albano, D. Marcello Semeraro. Na peque Paróquia de São Tomás de Villanova estava também presente o irmão mais velho do Papa, Mons. Georg Ratzinger.
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(Tradução a partir do italiano de JPR)
Maria paradigma da fé da Igreja
Neste sábado, o Papa Bento XVI presidiu, na paróquia de São Tomás de Vilanova, em Castelgandolfo, a Santa Missa, por ocasião da solenidade da Assunção de Nossa Senhora – festa que algumas Igrejas locais celebram neste domingo, dia 16.
A fé é uma viagem num mar borrascoso que não deve interromper-se tão touco no momento da obscuridade, mas pelo contrário deve proceder com a pressa sagrada de aderir ao projecto divino, enquanto que nada mais deve criar pressa na nossa vida: foi o que afirmou Bento XVI na homilia da Missa.
Recordando um episodio da vida de Maria, a sua visita á prima Isabel depois da Anunciação, o Papa sublinhou como Maria percorre um novo caminho deixando-se conduzir apenas por Deus. “A graça do Espírito Santo não admite lentidões. A partir daquele momento Maria, seguindo Jesus na sua vida escondida e na vida pública, até aos pés da cruz, vive a sua constante ascensão a Deus aderindo ao seu projecto também no momento da obscuridade.
Maria abandona-se totalmente ao Senhor e torna-se assim paradigma da fé da Igreja.A vida inteira é uma ascensão, é meditação, obediência, confiança e esperança também na obscuridade, e a vida inteira é esta sagrada pressa que faz com que Deus seja a prioridade.
A sequela de Jesus é um caminho com uma meta bem precisa: a vitoria definitiva sobre o pecado e sobre a morte, realizada com a ressurreição: uma ressurreição para nós ainda incompleta, mas para Maria realizada antes, porque em cada momento acolheu a palavra de Deus. A Assunção de Maria ao Céu acompanha-nos recordando o caminho da Igreja para aquela meta, mas também o caminho do homem sobre a terra, um caminho que se efectua constantemente na luta entre o dragão e a mulher, o mal e o bem.
Uma viagem num mar muitas vezes borrascoso, no qual Maria aparece como uma estrela que nos guia para o seu filho Jesus, sol que surge sobre as trevas da historia para dar aos homens a esperança da vitoria sobre o mal e sobre a morte. E portanto na Virgem Maria manifesta-se um sinal de consolação e de esperança segura.
(Fonte : site Radio Vaticana)
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