
Não é preciso ser economista para suspeitar que não. Contudo, os economistas podem explicar, com relativa facilidade, que todas estas suspeitas, se aplicadas ao TGV, são totalmente fundamentadas pelo que o mais elementar bom senso aconselharia a reavaliar a oportunidade do projecto adiando, para já, as decisões que o podem tornar irreversível.
Não por acaso, o Governo francês acaba de anunciar a suspensão do projecto de expansão do seu TGV para o país basco. Ainda assim, em Portugal, o Governo - com a sobranceria habitual - parecia, até ontem, recusar-se a ver a óbvia vantagem do adiamento.
Foi preciso a derrocada eleitoral do partido do Governo para que uma réstia de humildade democrática iluminasse o executivo e o levasse a afirmar que a concretização do investimento só ocorrerá lá para Outubro ou seja na próxima legislatura.
É uma boa notícia. Até lá haverá tempo para meditar na avaliação, ontem feita pelo Banco de Portugal, sobre o Estado na nossa economia e onde se avisa que os níveis actuais de défice e divida externa (já perigosamente próxima dos 100 por cento e em crescimento explosivo…) “ não são sustentáveis indefinidamente”!
Graça Franco
(Fonte: site RR)
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