O Sábado Santo, que hoje vivemos, é o dia do “grande silêncio”, que alimenta a esperança, “na expectativa da ressurreição de Jesus”, como lembrava o Papa, quarta-feira passada, na catequese da audiência geral. “Neste dia as Igrejas estão completamente despojadas e não estão previstos ritos litúrgicos. A Igreja vela em oração como Maria e juntamente com Maria, partilhando os seus mesmos sentimentos de sofrimento e de confiança em Deus. Justamente se recomenda que se converte durante todo o dia um clima de oração, favorável à meditação e à reconciliação”.
“O recolhimento e o silêncio do Sábado Santo hão-de nos conduzir na noite à solene Vigília Pascal, mãe de todas das vigílias, quando irromper em todas as igrejas e comunidades o canto da alegria pela ressurreição de Cristo. Mais uma vez será proclamada a vitória da luz sobre as trevas, da vida sobre a morte, e a Igreja alegrar-se-á no encontro com o seu Senhor. Entraremos assim no clima da Páscoa da Ressurreição”.
A Vigília pascal, presidida pelo Santo Padre, na basílica de São Pedro, terá início às vinte e uma horas, com a bênção do lume novo, no átrio da basílica. Bento XVI administrará os Sacramentos da iniciação cristã – Baptismo, Confirmação e primeira Comunhão, a cinco catecúmenos adultos: dois homens italianos e três mulheres – uma americana, uma chinesa e uma italiana.
Amanhã, domingo de Páscoa, a celebração papal, na Praça de São Pedro, terá início às 10.15 da manhã. No final da celebração eucarística, por volta do meio-dia, Bento XVI dirigirá a costumada mensagem pascal “Urbi et Orbi” (à Cidade de Roma e a todo o mundo), dirigindo em muitas línguas uma saudação de Boas Festas de Páscoa, concluindo com a bênção apostólica.
(Fonte: site Radio Vaticana)
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