A descoberta, anunciada pela investigadora Barbara Frale, explica um dos principais mistérios que rodeavam o sudário, isto é o seu desaparecimento durante mais de cem anos desde o saque de Constantinopla em 1204 até meados do século XIV.
No documento em questão, um jovem templário que entrou na ordem em 1287 explica que nas cerimónias de iniciação foi levado a uma sala, a que só os membros tinham acesso, onde lhe foi mostrado um longo pano de linho com a imagem de um homem impressa, tendo-lhe sido pedido que beijasse os pés da figura.
Segundo a teoria de Frale, os templários terão escondido o sudário para que não caísse nas mãos de grupos heréticos, como os cátaros, que negavam a humanidade de Cristo.
Depois de ter desaparecido de Constantinopla, o sudário só reapareceu em França em 1353, onde foi exibido numa igreja local por descendentes do templário Geoffrey de Charney.
Visto como a mortalha onde terá sido sepultado o corpo de Cristo depois de crucificado, o sudário sempre foi venerado, embora a Igreja nunca se tenha pronunciado sobre a sua veracidade.
Em 1898, ao revelar uma fotografia da imagem, percebeu-se que a figura que se vê no pano está de facto em negativo.
Em 1898, ao revelar uma fotografia da imagem, percebeu-se que a figura que se vê no pano está de facto em negativo.
Testes científicos, conduzidos em 1988 pareceram deitar por terra a veracidade do objecto, mas mais tarde concluiu-se que parte do pano testado tinha sido um remendo feito na idade média, a um pedaço do sudário que ficou danificado num incêndio.
Até hoje, a forma como a imagem apareceu no pano não está explicada cientificamente.
FA/Times Online
(Fonte: site RR)
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