O episcopado elogia a iniciativa de cinco membros do Parlamento Europeu
O Secretariado da Comissão de Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE), as Igrejas Protestantes e a Igreja Anglicana elogiaram a decisão de cinco membros do Parlamento Europeu que apoiarão a iniciativa lançada por numerosos episcopados para solicitar o pronunciamento do Parlamento sobre a declaração escrita acerca da «protecção do domingo como pilar essencial da herança e do modelo social europeu».
Em um comunicado publicado em dias passados, os bispos da União Europeia indicaram que a Declaração para a Protecção do Domingo «pode constituir um importante compromisso frente à Europa Social».
No documento, que foi lançado pelos parlamentares europeus Anna Záborska, Martin Kastler, Jean Louis Cottigny, Patrizia Toia e Konrad Szymanski, em 2 de Fevereiro passado, os bispos da União Europeia afirmam que «a actual crise económica e financeira tornou ainda mais evidente que nem todos os aspectos da vida humana podem estar sujeitos às leis do mercado».
De facto, acrescentam que o consumismo não representa um modelo nem para a economia sustentável nem para um desenvolvimento humano saudável.
O texto indica que o trabalho dominical coloca quem o realiza em uma situação de desvantagem social: da vida familiar até as condições de saúde.
«O domingo livre é um factor decisivo no equilíbrio entre o trabalho e a vida familiar. É de fundamental importância para as relações familiares, mas também para a vida social e cultural», advertem.
Segundo as escolas da União Europeia, o domingo é o dia do descanso semanal para as crianças e para os adolescentes, pelo que os bispos asseguraram que «é necessário respeitá-lo também para os pais, para que possam estar com sua família».
Neste sentido, o episcopado da União Europeia alerta que é necessário proteger o domingo e deixar de lado «os objectivos que procuram unicamente aumentar a produção e o consumo».
«Os trabalhadores experimentam uma fragmentação em suas vidas privadas», pelo que é necessário apoiá-los, para que possam defender seus interesses familiares.
Para que a declaração seja aceita, é necessário que seja assinada pela maioria dos membros do Parlamento Europeu, ou seja, 394 membros, antes do próximo dia 7 de Maio.
(Fonte: Zenit.org)
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