Ao abrir o jornal “Avvenire” (órgão oficial de Conferência Episcopal Italiana) de hoje, deparo com uma descrição do dia-a-dia de Eluana que faz da sua morte um ainda mais incompreensível assassínio, é forte a palavra não é, mas não encontro outra e como dizem os portugueses “por que não enfrentar o touro pelos cornos”?
Eluana ainda que em estado de coma, não se encontrava ligada a nenhuma máquina, pelo que respirava normalmente, era tratada com todo o amor e carinho por três Irmãs que a alimentavam, massajavam e passeavam em cadeira de rodas nos jardins da unidade em que estava internada.
Lembro-me, dos milhões de pessoas em todo o mundo que sofrem da doença de Alzheimer em estado avançado e outras de outras situações similares, encontrando-se totalmente dependentes de terceiros, como era o caso de Eluana, por este andar não tardará a que apareçam os defensores da sua eliminação, ou seja, um neo-nazismo caracterizado com roupagem de “intelectualismo” de esquerda, o ser humana passa a ser um produto descartável, não presta deita-se fora.
(JPR)
Sem comentários:
Enviar um comentário