Obrigado, Perdão Ajuda-me

Obrigado, Perdão Ajuda-me
As minhas capacidades estão fortemente diminuídas com lapsos de memória e confusão mental. Esta é certamente a vontade do Senhor a Quem eu tudo ofereço. A vós que me leiam rogo orações por todos e por tudo o que eu amo. Bem-haja!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Os judeus e Bento XVI

No passado dia 13 de Janeiro denunciei neste blogue http://spedeus.blogspot.com/2009/01/violentssimo-ataque-do-rabino-de-veneza.html o ataque feito pelo Rabino de Veneza ao Santo Padre em artigo de opinião publicado, infelizmente acrescentaria eu, na revista mensal dos Jesuítas italianos e que poderá ser lido em http://www.popoli.info/.

Ora sucede, que nessa data ainda não havia ocorrido o levantamento da excomunhão aos quatro Bispos da Fraternidade São Pio X, nem a entrevista do Bispo, negacionista do Holocausto, Williamson havia sido difundida e, no entanto, já Bento XVI era violentamente atacado, pelo que não embarco na explicação imediatista, que terão sido este dois actos a originar as tomadas de posição entretanto ocorridas.

Inclino-me mais, para uma tentativa de branqueamento da chacina praticada pelo Estado de Israel na Faixa de Gaza e pela firmeza do Santo Padre na denúncia de ambas as partes do conflito pela barbárie que estava a acontecer.

A este factor, acrescentaria a firmeza de Bento de XVI de da Santa Sé na defesa da honra e do bom nome do Papa Pio XII vilipendiado há décadas pelos israelitas.

Numa ala nova do Museu do Holocausto, há desde 2005 uma frase escrita e fotografia, com acusações a Pio XII, que segundo a imprensa israelita dirá que o Papa Pio XII "se absteve de assinar a declaração dos Aliados condenando o extermínio dos judeus" e "manteve sua posição neutral em toda a guerra" e que Bento XVI terá manifestado a sua reserva em visitar o Museu na sua prevista e entretanto “congelada” visita à Terra Santa.

Em artigo, o historiador Giuseppe Sale, diz que Eugenio Pacelli, nome de baptismo de Pio XII, salvou muitos judeus e ofereceu refúgio e protecção para membros do partido antifascista italiano Comité de Libertação Nacional e a maçons na "cidadela da clandestinidade" do Vaticano.

"Pio XII, Papa diplomático e sábio, ao invés de denunciar ou proclamar apoio a alguma das partes envolvidas na guerra - como ambas pediam por motivo de propaganda política -, preferiu concentrar as forças da Igreja na ajuda humanitária, ou seja, ajudar os necessitados", disse.

O Pontificado de Pio XII, exercido durante a Segunda Guerra Mundial, é alvo de polémicas e acusações. Encontrando-se a decorrer o processo de canonização e beatificação, Pacelli volta a ser alvo de acusações de ter fechado os olhos diante do Holocausto, sendo inclusive considerado por comunidades judaicas como o "Papa de Hitler".

Na Radio Vaticana de 13 de Abril de 2007 http://www.vaticanradio.org/bra/Articolo.asp?c=128051 «O núncio apostólico em Israel, D. Antonio Franco, delegado apostólico em Jerusalém e Palestina, não participará da cerimonia anual em memória da Shoah, que se realizará nos dias 15 e 16 do corrente, no Yad Vashem, o Museu do Holocausto, em Jerusalém.A decisão do núncio foi tomada porque o museu colocou em exposição, uma fotografia de Pio XII, com um texto que Dom Franco considera agressivo. O núncio diz que o texto não é fiel à verdade histórica, pois mostra o pontífice como aquele que manteve posições ambíguas em relação ao holocausto dos judeus.»

Espero de alguma forma ter contribuído, ainda que modestamente, para a contextualização de todo este assunto.

(JPR)


P.S. – alguém que muito respeito e prezo diria: Carpe diem ! (Horácio, Odes 1,11)

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