A segunda parte de 2008 faz emergir uma crise económica de vastas proporções. Tal crise deve ser lida em profundidade, como um sintoma grave que exige uma intervenção sobre as suas causas. Foi o que salientou Bento XVI antes da recitação do Angelus resumindo para cerca de 200 mil fiéis congregados na Praça de São Pedro as considerações propostas nas homilias de ontem no fim da tarde durante a celebração de Vésperas e o Te Deum de fim de ano e a celebração deste primeiro de Janeiro Dia Mundial da Paz.
“No inicio de um novo ano, o primeiro objectivo é precisamente aquele de convidar todos. Governantes e simples cidadãos, a não desencorajar-se perante as dificuldades e as falências, mas de renovar o seu empenho”.
Não é suficiente – explicou - colocar remendos novos num vestido velho: colocar os pobres em primeiro lugar significa passar com decisão àquela solidariedade global que já o Papa João Paulo II indicara como necessária, concertando as potencialidades do mercado, com aquelas da sociedade civil, no respeito constante da legalidade e tendendo sempre ao bem comum.
Jesus Cristo – recordou – não organizou campanhas contra a pobreza, mas anunciou aos pobres o Evangelho, para um resgate integral da miséria moral e material. A mesma coisa faz a Igreja, com a sua obra incessante de evangelização e promoção humana.
Que a Virgem Maria, Mãe de Deus, ajude todos os homens a caminhar juntos na via da paz.
(Fonte: site Radio Vaticana)
Sem comentários:
Enviar um comentário